André Rocha: “Jogaço no Mineirão deixa lições importantes para Cruzeiro e Flamengo”

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FOTO: GILVAN DE SOUZA/FLAMENGO

Ao escalar titulares no empate com o América no Brasileiro parecia que o Flamengo tinha jogado a toalha na Libertadores, estabelecido as outras competições como prioridades e poderia até poupar titulares no Mineirão.

Engano. A única mudança de Maurício Barbieri foi uma experiência para tentar compensar a grave carência no centro do ataque: Marlos Moreno na vaga de Henrique Dourado, mas com Vitinho atuando mais adiantado no 4-1-4-1. Complicado testar em uma partida decisiva, mas o jogo mostrou ser absolutamente compreensível.


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O fato é que mesmo com a vitória por 1 a 0 e a bela atuação coletiva, falta ”punch” ao time rubro-negro. Termo que vem do boxe que significa a capacidade de encaixar golpes e derrubar o oponente. É uma equipe que precisa de muito volume de jogo e posse de bola para finalizar e muitas conclusões para ir às redes.

Tentou com Vitinho na frente e no final com Dourado e mais Lincoln e Geuvânio. Foram nove finalizações, mesmo com 58% de posse. Apenas duas no alvo. Gol só na bola parada, com Léo Duarte. Novamente o ataque ficou devendo. Foi o que pesou.

Melhor para o Cruzeiro, que deve lamentar a derrota mais pelas chances cristalinas perdidas. Especialmente de Barcos e Thiago Neves. Pararam em Diego Alves. Difícil entender a opção por Barcos deixando Raniel na reserva. Foram apenas oito finalizações, três no alvo. Mesmo considerando o contexto da vantagem obtida no Maracanã, a atuação no aspecto ofensivo ficou devendo.

Já defensivamente, no 4-2-3-1 habitual, mais uma vez foi sólido e organizado. Principalmente pela estratégia de pressionar Diego e Lucas Paquetá, meio-campistas que notoriamente prendem a bola e quase sempre precisam dominar e girar para decidir a jogada, assim que a bola chegava. Vários botes certos sobre os dois entre os 25 desarmes corretos do time celeste.

O desempenho geral, porém, é preocupante se pensarmos na reta final da temporada se o time precisar reverter desvantagem em casa. Mano Menezes é pragmático e tem a conquista da Copa do Brasil no ano passado como crédito, mas aconteceu também contra o Santos no torneio nacional, só decidindo nos pênaltis. Flertar com o perigo constantemente pode terminar bem mal.

Já a trajetória do Fla na competição sul-americana termina sem grandes traumas, mas deixando claro novamente que depende demais dos titulares. Faltou Paquetá no Maracanã e o desempenho caiu vertiginosamente. O elenco não consegue encontrar respostas no mais alto nível.

O saldo final é de copo meio cheio para ambos. O Cruzeiro pelo resultado, o Flamengo pelo desempenho considerando que a expectativa por classificação era baixa. Mas o jogaço deixa lições e exige atenção para tentar finalizar 2018 com algum título.

Reprodução: Blog do André Rocha | Uol Esporte

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  • O Flamengo não tem elenco nem para disputar uma competição com chances reais de ganhar quanto mais de três competições. É mais um ano sem ganhar nada. Só vexames dentro de campo.

  • O time do flamengo precisa de cobertura. Só isso. Fica claro que o 4141 não se adapta aos jogadores que temos. Havia uma avenida nas costas do Rodinei. E vai fazer como? O cara precisa subir para apoiar, só tem um volante e faz como? Seria preciso estudar outras equipes, como os Gambás do Carille para entender como ele conseguiu fazer com que sua defesa fosse tão sólida. Na minha opinião, tira o Dourado e põe o Piris da Mota, com dois volantes, haveria grande crescimento de desempenho, já que tomaríamos menos gols. O Dourado não faz nada mesmo. E a questão do Vitinho, na minha opinião funcionou bem, já que o Dedé sempre saia da área pra marcá-lo. Faltou aos meias aproveitarem que ele estava longe. Aliás, que partida do Dedé, parece que tinha 3 dele em campo.

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