FOTO: REUTERS/PILAR OLIVARES
Um dos maiores traumas recentes do Flamengo servirá de inspiração para que o atual time supere uma difícil missão na próxima quarta-feira (29). Vítima de uma eliminação marcante em 2008, o Rubro-negro terá de fazer o mesmo sobre o Cruzeiro dez anos depois para avançar na Copa Libertadores.
Os dois gols de Cabañas – Esqueda fez o outro – ajudaram o América-MEX a vencer o Flamengo por 3 a 0 em pleno Maracanã. O jogo, que marcou a despedida do técnico Joel Santana, foi realizado no dia 7 de maio de 2008. Depois da vitória carioca por 4 a 2, fora de casa, na partida de ida, o roteiro de festa não contava com a astúcia de um time mexicano comandado pelo paraguaio acima do peso.
Foi, sem dúvida, um dos maiores vexames da história centenária do Rubro-negro. Até os dias de hoje, as lembranças daquele jogo tiram do sério quem participou e irritam os torcedores. Agora, só uma virada dessa proporção será capaz de manter o Flamengo na Libertadores depois da derrota para o Cruzeiro por 2 a 0, em casa, no jogo de ida.
Existe a necessidade de triunfar por três gols de diferença para avançar. A repetição do placar a favor dos cariocas leva a decisão para os pênaltis. Vitória por dois gols de diferença – a partir de 3 a 1 – também dá a vaga ao Flamengo.
Reverter tal cenário é feito extremamente raro. Será necessário que o Flamengo encaixe o seu jogo da melhor forma possível, algo que só aconteceu em momentos esporádicos da temporada até aqui. O “jogo perfeito” ainda não foi realizado pelo Rubro-negro em 2018.
“Não existe isso de não poder sofrer gols, só que aí teremos que fazer três. O Cruzeiro tem uma grande equipe, mas buscaremos o resultado para levar aos pênaltis ou até a vaga direta. Os dois times se conhecem muito, são sempre jogos muito parelhos. Detalhes fazem a diferença e precisamos evitar os erros“, comentou o técnico Maurício Barbieri.
Para se ter uma ideia da dificuldade que o Flamengo encontrará em Belo Horizonte, o técnico Mano Menezes completou 169 jogos pelo Cruzeiro e se tornou o nono treinador com mais partidas pelo clube. De todos esses compromissos, em nenhum deles o time perdeu por três ou mais gols de diferença, seja dentro ou fora de casa. Somente em quatro ocasiões, foi derrotado por 3 a 1, placar que o eliminaria da Libertadores. Em outros nove compromissos, caiu por 2 a 0, resultado que levaria a decisão para os pênaltis.
Reprodução: Uol Esporte
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as vezes fico pensando porque o flamengo não tentou Felipe Mello
Escale Cuellar e Piris juntos e a defesa ficará mais protegida, e os três Diego, Everton e Paquetá fica mais livres para criar e atacar, na frente escala o Vitinho
Cara o Rodnei n sabe cruzar una bola .Pará marcam menos mais cruzadas mil vezes melhor .tem q colocar Vitinho e Marlon