Não foi surpresa a convocação de Lucas Paquetá para disputar os amistosos dos dias 7 e 11 de setembro pela seleção brasileira. O atleta está fazendo uma excelente temporada, e é consenso que é um dos melhores jogadores do país na temporada, se não for o melhor. Contudo, com esse chamado para a seleção, o jogador irá desfalcar o Flamengo, em jogos importantíssimos do campeonato brasileiro, e também na semifinal da Copa do Brasil, o que demonstra incoerência e falta de sensibilidade da CBF, em não saber valorizar os seus produtos.
Ao mesmo tempo em que a Confederação estuda estipular limite de inscrições de atletas no Campeonato Brasileiro, a fim de coibir os clubes de pouparem os seus principais jogadores, ela traz a cada temporada um calendário cada vez mais inchado e desorganizado, confrontando com seus próprios produtos. Uma partida de semifinal de um torneio que oferecerá uma cifra de mais de R$ 50 milhões e garante vaga para a Libertadores, sem suas principais estrelas, não terá o mesmo prestígio.
O Flamengo é mais uma vez prejudicado, independentemente se Paquetá foi revelado pela base, ou se foi contratado a peso de ouro, como Éverton Ribeiro e Vitinho, o que acontece é que para revelar um jogador, é necessário orçamento, estrutura e muito trabalho, o que as vezes sai muito mais caro do que uma contratação de impacto. A importância dele para a estrutura do time é imensa, pois além de toda a técnica e raça, é um símbolo do Flamengo dentro de campo.
Diante disto, o sentimento é de felicidade por ver uma cria do ninho sendo convocada para a seleção principal, mas também de repulsa contra uma organização que luta contra o bem do futebol.
Saudações RN
Por: Wesley Paulo
Foda