Coluna do Flamengo 20/09/2018

Prancheta do Pet #3

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Não é novidade que a fase atual do Flamengo não é das melhores. A dificuldade que o time vem encontrando em vencer seus jogos após a Copa do Mundo é gigante. Enquanto o sistema defensivo cede mais espaços e consequentemente mais gols – no pré-Copa chegou a ser a segunda melhor defesa do campeonato brasileiro – o ataque também não anda dando alegrias para o torcedor, já que a incompetência em converter as oportunidades criadas é uma das marcas desse time.

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Sendo assim, a Prancheta do Pet #3 traz uma “ajudinha” ao Barbieri, com uma análise tática dos últimos jogos do Atlético-MG, próximo adversário do Flamengo, explanando os pontos positivos e negativos do time treinado por Thiago Largui.

E o primeiro ponto a se destacar é a perigosa dobradinha entre Yimmi Chará e Fábio Santos pelo lado esquerdo de ataque do Galo. Juntos, os dois costumam trazer muitos problemas para o adversário com tabelas rápidas, movimentos de ruptura e ultrapassagens em velocidade. Ricardo Oliveira costuma se aproveitar bem dos passes e cruzamentos provenientes dessas jogadas, sempre fazendo o movimento em direção a primeira trave para finalizar ou para abrir espaço para infiltração de um companheiro pelo centro da área.

Já no momento defensivo, o Atlético costuma se postar em um compacto 4-1-4-1, preferindo manter o time próximo, com baixa amplitude e se movendo em bloco. Por isso, os lados do campo podem – e devem – ser explorados, principalmente utilizando viradas de jogo rápidas e movimentação em profundidade pelo jogador do lado do campo oposto à onde a bola se encontra. Além disso, realizar passes de ruptura buscando a região do campo onde o Flamengo se encontra em igualdade ou superioridade numérica e com jogadores próximos para trocar passes rapidamente também é uma boa alternativa para quebrar o sistema defensivo do alvinegro mineiro.

Entenda melhor cada uma dessas possibilidades no vídeo abaixo:

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