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Assim, o que mais impressionou mais uma vez foi a presença de público, quase 55 mil pessoas, tal o preço alto dos ingressos, inteiras de 100 a 200 reais, para acompanhar um time que não tem mais o que fazer em 2018, tal a indiferença de sua direção, que não tomou providências quando ainda era possível salvar a pátria. Na realidade, como a torcida também não faz qualquer movimento inteligente para reagir, como deixar o estádio vazio, ou alimentar protestos de verdade pelas redes sociais, o clube vai melancolicamente aguardando o fim da temporada. Daqui, resta esperar as eleições, na esperança de que a oposição, saindo vencedora, possa tornar o Flamengo novamente vencedor.

O Flamengo já começou tomando um baile. Mas as limitações do Vasco e as defesas de Diego Alves deixaram o placar em branco por 27 minutos, quando os cruz-maltinos fizeram 1 a 0, com Andrés Rios apanhando sobra na pequena área, num lance confuso, que o árbitro anulou – alegando falta de Maxi Lopez em Léo Duarte? – e depois, atendendo ao aceno do auxiliar, acabou aceitando. Restava uma hora para o fim da partida. No entanto, o Flamengo, já meio no desespero, saiu alucinadamente em busca do empate, errando dezenas de passes, e pior, deixando espaços para os contra-ataques do Vasco, que não soube aproveitá-los, para decidir o jogo antes do intervalo.

Pois o time voltou disposto a fazê-lo, e Maxi Lopez, logo aos dois minutos do segundo tempo, mandou a bola no travessão. No entanto, como ocorre habitualmente nos dias de hoje, quem tem a vantagem recua, sem muita explicação – talvez o desgaste físico – e mesmo com um jogador a menos, Diego, que xingou o árbitro, ou quem sabe a sua mãe, o Flamengo chegou ao empate, com um belo gol contra de Luiz Gustavo, aos 16 minutos. A equipe da Gávea, sem qualquer organização – Lucas Paquetá completamente perdido – continuou atacando, até que o jogo foi paralisado, após choque entre Luiz Gustavo e Bruno Silva, que deixou o campo de ambulância. Assim, o Vasco também passou a jogar com 10, pois já havia realizado as três substituições. Daí em diante, os cruz-maltinos tentaram cadenciar o ritmo, esfriando o adversário, que aceitou a proposta – na realidade, Maxi Lopez ainda desperdiçou ótima chance, em chute cruzado.

Maurício Barbiéri, um treinador de planilha, mandou William Arão, Berrio e Rodinei ao campo, providência inútil, pois a junção dos três, se possível fosse, formaria um novo Frankenstein. Logo, 1 a 1, ruim para ambos, e mais uma decepção para o Flamengo, como tem sido em 2018.

FLAMENGO 1 x 1 VASCO / RJ

Data: Sábado, 15 de setembro de 2018.

Competição: Campeonato Brasileiro / 25ª rodada.

Local: Estádio Nacional / Mané Garrincha, em Brasília / DF.

Público: 54.288 pagantes / 54.288 presentes.

Arbitragem: Luiz Flávio de Oliveira, Marcelo Carvalho van Gasse e Miguel Cataneo Ribeiro da Costa / SP.

Expulsão: Diego (ofensa ao árbitro) 57’.

Gols: Andrés Rios 27’ e Luiz Gustavo (contra) 61’.

FLAMENGO: Diego Alves, Pará (Rodinei 52’), Réver, Léo Duarte e Renê; Piris da Motta, Diego, Lucas Paquetá e Éverton Ribeiro; Uribe (William Arão 63’) e Vitinho (Berrio 72’). Técnico: Maurício Barbiéri.

VASCO: Martín Silva, Lenon, Luiz Gustavo, Leandro Castan e Ramon; Bruno Silva, William Maranhão, Raul (Andrey 59’) e Fabrício (Giovanni Augusto 63’); Maxi Lopez e Andrés Rios (Marrony 69’). Técnico: Alberto Valentim.

(*) Bruno Silva deixou o campo aos 26 minutos após sofrer grave contusão em choque com Luiz Gustavo.

Reprodução: Roberto Assaf / blog rua Paysandu