FOTO: STAFF IMAGES/FLAMENGO
É óbvio que o Flamengo trocaria os 3 a 0 na Arena Corinthians pela vaga na final da Copa do Brasil, até pela cultura ”copeira” do futebol brasileiro. O time paulista também não colocou intensidade máxima tendo a primeira decisão contra o Cruzeiro já na quarta-feira.
Mas no contexto atual do time rubro-negro, o triunfo na estreia de fato de Dorival Júnior pode ser um ”turning point” no Brasileirão. Ainda mais numa sexta-feira com derrota do Internacional para o Sport e o clássico São Paulo x Palmeiras no sábado. Mais uma chance de se aproximar do topo da tabela.
De qualquer forma, a vitória é histórica. Desde 2009 o Flamengo não vencia o Corinthians como visitante – ou seja, nunca havia superado o atual campeão brasileiro em seu estádio – e há sete anos não conseguia voltar da cidade de São Paulo com três pontos pelo Brasileiro. Uma estatística que incomodava o clube que tenta ser mais competitivo nacionalmente em um período de domínio dos times paulistas na competição por pontos corridos.
Dorival não é mágico e em quatro dias não teria como transformar completamente o Fla em tática e espírito. Mas já se viu uma equipe mais intensa e organizada, se fechando em duas linhas de quatro, dando a liberdade que Lucas Paquetá precisa num 4-2-3-1 e confiança para Vitinho tirar o peso das costas por ser a contratação mais cara da história do clube. O ponta, bem aberto pela esquerda, tentou oito vezes o drible e acertou cinco. A maioria para cima de Gabriel, volante improvisado na lateral direita.
Ainda falta ao trabalho coletivo a infiltração que surpreende, a presença de área para completar os muitos cruzamentos de Vitinho – foram 15 no total, mas só três encontraram um companheiro para finalizar, um com bola rolando. No final do primeiro tempo, uma oscilação perigosa com falha grotesca de Willian Arão na saída de bola que Mateus Vital e Douglas não aproveitaram e o goleiro César, substituto de Diego Alves, apareceu com duas grandes intervenções.
A vitória foi construída na bola parada. Escanteios de Vitinho para Paquetá. Dois gols, chegando a nove no campeonato. O melhor finalizador atualmente no elenco precisa jogar mais próximo da meta do oponente. Com a volta de Diego, talvez atuar no centro do ataque – você já leu sobre isto AQUI. Se prender a bola além do recomendável, ainda um hábito, que seja bem longe da própria defesa. No contragolpe final, o belo passe clareando para Rodinei disparar e servir Renê. Os 3 a 0 são a maior derrota corintiana em Itaquera.
Menos posse de bola: 47%. Doze finalizações contra onze, sete a três no alvo. Se o Corinthians fragilizado da temporada e focado em outra competição não é parâmetro para uma avaliação mais profunda, o simbolismo da vitória com Paquetá e Vitinho desequilibrando é o ”fato novo” que o Flamengo precisava para uma última tentativa de conquista em 2018.
Reprodução: Blog do André Rocha | Uol Esporte
O Corinthians jogou tudo que tinha para jogar, tentou até mais q as partidas anteriores contra o Fla, o Fla que foi mais objetivo é como é muito superior fez o resultado….
Corinthians é fraco time pequeno só sabe jogar recuadoquwro ver contra o Cruzeiro quarta feira não abre o olho não pra ver se não cai esse ano…São só cinco pts do z4
falou e falou e nao disse nada
Só falta tirar o Arão, e colocar Piris junto com Cuelar e Diego mais próximo do gol…
A onde urubu voar gaivota não pode voar kkkkkkkkkkkk