Coluna do Flamengo
Paquetá, até a vitória sobre o Corinthians, na última sexta-feira (5), por 3 a 0, vivia momento um tanto adverso. Cobrado por parte da torcida (e até internamente) pela queda de rendimento após a parada para a Copa do Mundo, o camisa 11 balançou a rede duas vezes contra a equipe paulista e se tornou o artilheiro do time na temporada, com onze gols, ultrapassando Henrique Dourado e Vinicius Junior, ambos com dez.
A fase artilheira só confirma uma das virtudes do meia: a versatilidade. Ainda com Rueda, no ano passado, Paquetá começou a se destacar atuando como “falso 9”. O 2018 chegou e com ele mais uma evidência da qualidade da jovem promessa. Deslocado para jogar de segundo homem no meio de campo do Flamengo, um pouco a frente de Cuéllar, ele deu conta do recado exercendo a função de box-to-box, jogador que vai de área a área, e fez bem feito.
Mas, já no fim da “era Barbieri”, Arão entrou na equipe, e Paquetá foi adiantado, na função de meia, papel exercido nas categorias de base. Com a chegada de Dorival e a ausência de Diego, machucado, o camisa 11 “virou” o 10 e matou no peito a responsabilidade de ser o armador.
Pontaria afiada:
No treino da última segunda-feira (8), Dorival Junior fez com que os jogadores treinassem finalização. Paquetá mostrou que está com a pontaria afiada. Veja o lance abaixo:
@LucasPaqueta97 ? #CRF pic.twitter.com/TDW9qmAtl5
— Flamengo (@Flamengo) October 8, 2018
