Estatuto do Flamengo não prevê motivo para impuganção de Ricardo Lomba

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FOTO: GILVAN DE SOUZA/FLAMENGO

Ricardo Lomba não corre riscos de ficar de fora das eleições presidenciais do Flamengo. Pelo menos é o que diz o Estatuto do clube. Qualquer risco que ele possa correr, se dá por conta de questões externas. O Coluna do Flamengo, em parceria com o Blog Ser Flamengo, detalha a situação. Por ser auditor da Receita Federal, Lomba foi alvo de questionamento. Dentro do órgão, há um impeditivo para que ele acumule funções em uma sociedade privada, o que poderia causar um conflito de interesses.

Entretanto, se isso fosse levado ao pé da letra, Lomba sequer poderia ser vice-presidente de futebol, já que o cargo que ocupa atualmente já se configura como uma função em uma sociedade privada. Até por isso, o dirigente teria consultado a corregedoria da Receita Federal e obtido uma autorização para exercer seu papel de forma normal.

A explicação para o caso pode estar em um rival. Pedro Abad, atual presidente do Fluminense, passou por situação semelhante em 2016. A exemplo de Lomba, Abad é auditor da Receita. O mandatário tricolor foi julgado na época e autorizado a ocupar o cargo que hoje está. No entanto, duas ressalvas foram feitas: ele não poderia representar o clube em qualquer negociação junto aos órgãos públicos e teria que cumprir normalmente sua carga horário no trabalho.


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Diante disso, A Chapa Azul não trabalha com um plano B. Após a Comissão Eleitoral ter encontrado essa questão que poderia vir a impedir a candidatura de Lomba, o processo foi encaminhado para a Comissão Jurídica, que irá avaliar. Em caso de parecer negativo e impugnação do atual vice-presidente de futebol, a Chapa Azul ainda poderá entrar com um recurso. A partir daí, iria para a plenária do Conselho de Administração. O grupo que representa a situação não está ameaçado, podendo substituir Ricardo Lomba em caso de impedimento. Tudo deverá ter uma resolução até o dia 6 de novembro, data do Conselho.

Confira a explicação completa:

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