FOTO: GILVAN DE SOUZA / FLAMENGO
Este título, que também seria epígrafe, da grande obra de Stan Lee, o homem aranha, é mais do que um jargão de uma revistinha qualquer. É uma filosofia que Eduardo Bandeira de Mello não seguiu.
Olá, coleguinhas de Coluna do Flamengo. Estamos aqui hoje para refletir sobre a ascensão e queda do que poderia ser o maior presidente da história rubro-negra. Estamos falando de Bandeira, o atual presidente do Flamengo.
Rapidamente deveríamos fazer um apanhado do que foi sua gestão nos últimos seis anos. O Flamengo saiu da beira de um precipício de mais de 800 milhões. Equacionou as dívidas e voltou a ser bem visto na praça. Jogadores de renome hoje se oferecem para jogar no clube. A arrecadação subiu de 212 em 2012 para 649 milhões em 2017. E uma coisa mudou absolutamente. Aquela garra de Flamengo, embora eu não ache que o conceito é tão simples assim, se perdeu. Ganhamos dois Cariocas e uma Copa do Brasil.
Neste meio tempo, vimos Corinthians, Cruzeiro e Palmeiras serem campeões duas vezes cada. Lógico que não podemos cobrar que o Flamengo fosse campeão no início do escalonamento da dívida, mas já em 2016 ficamos no quase e ano passado comemoramos o sexto lugar. O Flamengo merecia mais!
Como diz meu companheiro colunista, LH: “Também não é como se ganhássemos, com uma frequência tão regular“. Longe disso! De 92 até 2009 foram longos 27 anos. Mas se o presidente queria entrar para a história, essa era a hora de ganhar títulos. E ele até tentou!
De 2015 para cá empilhou melhores jogadores do que havia contratado até ali. Guerrero, Diego, Everton Ribeiro, Diego Alves ganharam o lugar de Diego Silva, Val e Bruninho. Houve erros também. Renovações estranhas, contratações duvidosas, salários exorbitantes… Mas pode-se dizer que resolvemos nos arriscar baseados nisso. O presidente queria vencer!
Isso não se traduzia nas cobranças em contrapartida. Havia jogadores protegidos, quem desse risinho em derrotas e bonde da Stella. Faltou experiência, talvez? Pode ser! Temos que encarar a realidade, e a realidade é que voltamos a ser chacota. Com muito menos motivo, diga-se de passagem, mas viramos o time do quase e ainda tivemos duas ridículas derrotas para o Botafogo. Triste.
Feliz 2019! E fica aqui a minha singela homenagem a aquele que nos encheu de orgulho, que tantas alegrias nos deu, incrível vencedor e que escreveu seu nome na história. Stan Lee.
Anderson Alves, O otimista.
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