Fabio Monken: “Primando pela incompetência”

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FOTO: GILVAN DE SOUZA / FLAMENGO

Salve, Salve, Nação Mais Linda do Mundo!

Mais um jogo pelo Brasileirão 2018. Outra vez tivemos inúmeras oportunidades perdidas, colhendo mais um empate com sabor amargo. Essa tem sido a tônica desse time: incompetência. Só estamos do jeito que estamos, devido à nossa miserável condição de perdermos várias oportunidades claríssimas de gol de forma consecutiva, ao longo dos campeonatos, e nada muda essa maldita sina.


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Ontem foram, pelo menos, três chances claríssimas. Não fizemos, como de praxe. Não adianta ficarmos dando murro em ponta de faca, temos que aquiescer que este Flamengo prima pela incompetência. Simples assim.

E não se iludam, não vale a pena. Eu tenho apregoado por aqui, já há algum tempo, que nosso time não tem o “punch” necessário para ser campeão. Sabem por que digo isso? Pelo simples e inequívoco motivo de não conseguirmos matar o bicho, como se diz no jargão popular: “Na hora agá”, não metemos a bola pra dentro, negamos fogo!

Sinto que isso só cessará quando mudarmos radicalmente o perfil do elenco. Faltam jogadores que assumam o risco, faltam jogadores que deem a cara pra bater. Não adianta ter jogadores primorosos tecnicamente e que se escondam em jogos decisivos, temendo correr algum risco. Ora bolas, só se ganha alguma coisa na vida quando corremos riscos, senão permanecemos medianos.

E isso não toleramos mais, sermos medianos. A mediocridade impera neste elenco hiperinflacionado e superestimado. Com metade deste orçamento poderíamos ter montado um elenco com um custo-benefício muito maior, para dizer o mínimo, vide os elencos de Grêmio e Internacional, para exemplificar a tese.

E se vocês acham que está ruim, fiquem tranquilos pois eles são mestres em deixar ainda pior. Está arriscado de não nos classificarmos para a fase de grupos da Libertadores 2019, isso se não ficarmos de fora da competição mais importante do continente sul-americano.

Digo mais, não estou sendo pessimista, muito pelo contrário, o coração manda acreditar no grupo, mas a razão me diz que a coisa degringolou de vez, o “merdelê” está feito, o “quiprocó” criado. Não conseguiremos desatolar a carreta, o trem já descarrilhou. Ponto pacífico.

Mas a pergunta que não quer calar é a seguinte: e agora, o que fazer? Respondo-lhes: agora, especificamente, “a vaca já deitou” como diria Zé Boquinha. Não temos como mudar esse patamar a que chegamos. Vejo alguma evolução no futebol rubro-negro ao longo dos seis anos, mas sinto que estagnamos a partir do momento que perdemos o “timming” de várias contratações como nas laterais e na zaga, por exemplo.

Podem escrever, nenhum time que tenha Renê e Pará como titulares das laterais será campeão de alguma coisa. O carioqueta já havia deixado isso muito claro, mas a soberba da diretoria teimou em não querer enxergar a situação. Apostaram errado e estamos pagando o preço da incompetência.

Mas, graças a Deus, tudo tem um fim. Aguardemos ansiosamente que este panorama mude diametralmente a partir do início de 2019. Não aguentamos mais ficar no quase, não queremos comemorar o 6º lugar na classificação, este foi o retrato dessa diretoria acéfala futebolisticamente. Foi erro em cima de erro, equívoco em cima de equívoco. Basta! Chega!

Queremos títulos! E eles já deveriam ter chegado. Falta profissionalismo e competência na gestão do carro-chefe do Clube de Regatas do Flamengo. Isso é claro como o sol que nos ilumina. Mas a coisa muda, é o que esperamos, todos, sem exceção! Que venha 2019! Vai pra cima deles, Mengo!!!

O Flamengo simplesmente é!
Saudações rubro-negras a todos!
 Fabio Monken
Twitter: @fabio_monken

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