Hugo Souza conta como virou goleiro e revela inspirações na posição

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Promessa das divisões de base, Hugo Souza, de 19 anos, já chegou até mesmo a ser convocado para a seleção brasileira principal por Tite, onde participou de um período de treinos, sem ter entrado durante os amistosos disputados contra os Estados Unidos e El Salvador, em setembro. Com 1,96m de altura, Neneca, como foi apelidado, está no Flamengo desde 2009, quando chegou para atuar ainda no futsal do clube. Com a camisa rubro-negra, é bicampeão da Copa São Paulo de Futebol Junior, levantando a taça nos anos de 2016 e 2018. Em entrevista à ESPN, o goleiro contou como descobriu a posição:

— Sou de Duque de Caxias e tive uma infância bem voltada ao futebol. Meu irmão jogou na base do Botafogo. Meu pai, que chama Sabará, foi zagueiro de times menores como Mesquita e América-RJ. Ele não conseguiu ter muito sucesso, mas tinha o sonho de ter um filho jogador. Eu comecei a jogar com quatro anos. Um primo jogava futsal no Vasco e fui fazer testes na linha e um dos um goleiros faltou. Eu pedi para agarrar, não sei por que até hoje (risos). No primeiro dia eu não sabia nada, nunca tinha jogado, via como uma brincadeira. Um diretor viu e chamou meu pai: ‘Seu filho será goleiro’. E nos deu um uniforme. Meu pai não deixava meu irmão, que era meia, ser goleiro (risos). Ele tinha aquela coisa com goleiro. Mas quando eu disse que ia ser goleiro, ele falou: ‘É isso o que tem, então vamos embora (risos)’.

Na última terça-feira (06), o clube, por meio das redes sociais, divulgou a  a renovação contratual com o arqueiro. O novo vínculo vai até setembro de 2023. Ainda durante a entrevista, “Neneca” revelou suas inspirações. Ao lado de Buffon, está Julio Cesar, formado na base rubro-negra e que pendurou as luvas no início deste ano:

— Eu sempre me inspirei no Júlio César, que é um ídolo para mim, e o Buffon. Gosto de estudar a posição e ver vídeos de goleiros de antigamente. Vejo o Cech, o Van Der Saar, o Taffarel, o Marcão e o Rogério Ceni. São referências muito grandes para mim. O fato do Ceni cobrar falta me influenciou muito. Eu ainda não tive a chance de bater falta, mas treino. Também acompanhei muito o Dida no Milan e depois quando voltou ao Brasil. Era bem alto, mas não era lento. Um baita goleiro.

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