Coluna do Flamengo
FOTO: GILVAN DE SOUZA/FLAMENGO
O Flamengo chega ao final da temporada de 2018 em momento contraditório: é o único time que ainda possui chances matemáticas de título além do próprio líder do Brasileirão, o Palmeiras, mas ao mesmo tempo, a torcida não está nem um pouco satisfeita com o que foi alcançado no ano. O Rubro-Negro não conseguiu soltar o grito de campeão em nenhuma das competições que disputou, mesmo com os números mostrando que, pelo menos no certame nacional, a campanha do clube poderia servir para tal.
Vale lembrar que o Campeonato Brasileiro passou a ser disputado no formato de pontos corridos em 2003. Nos dois primeiros anos, eram 46 rodadas na Série A. Em 2005, 42. A partir de 2006, o formato passou a ser o atual, com 38 duelos. Em todos esses anos, a maior pontuação do Flamengo foi em 2016, somando 71 pontos. Em 2018, tem 69 restando dois jogos para o final, ou seja: uma vitória seria o suficiente para ultrapassar a marca.
Além disso, naquele ano, o Rubro-Negro somou 20 vitórias durante toda a competição. Em 2018, já alcançou o mesmo número, com dois jogos ainda a serem disputados. O mesmo triunfo que lhe daria a melhor campanha, seria o que determinaria o ano com mais vitórias do Flamengo em um Campeonato Brasileiro de pontos corridos: 21. Nas derrotas, o Mais Querido saiu superado de campo sete vezes neste ano, mesmo número de 2016 e 2011, melhores resultados obtidos em uma temporada. A equipe precisa concluir sua participação no Brasileirão sem perder para Cruzeiro ou Atlético-PR, se quiser que 2018 continue sendo um dos anos com menor número de revezes.
Muito provavelmente, 2018 também será a temporada em que o Rubro-Negro conseguirá sua melhor defesa na era dos pontos corridos: sofreu 27 gols até aqui, em 36 jogos. O melhor resultado já obtido havia sido também em 2016, com 35 tentos nas redes flamenguistas. A não seja vazado oito vezes em dois jogos, a equipe deverá bater a marca.
As atenções do elenco estão focadas no Cruzeiro, adversário pela penúltima rodada do Brasileirão deste ano. Atual bicampeão da Copa do Brasil e garantido na próxima Copa Libertadores, a Raposa, de Mano Menezes, apenas cumpre tabela. Ao Flamengo, resta vencer para assegurar, no mínimo, a segunda colocação, e claro, bater algumas marcas no caminho. A bola rola no próximo domingo (25), no Mineirão, às 17h (horário de Brasília).
5 Comentários
Tivéssemos tido mais coragem em 2017, e vencido a SulAmericana e a Copa do Brasil, a história seria bem outra esse ano, é bom que se diga. O bom senso determina um pouco mais de serenidade na análise, apesar de que o comprometimento da maioria contrastou com a completa falta de comprometimento de alguns do elenco. Investimos em jogadores que vieram de fora, e é preciso um tempo de readaptação. Éverton Ribeiro só mostrou alguma coisa em 2018, e Uribe e Vitinho dão mostras de que só vão desencantar mesmo no ano que vem. Veio Diego Alves, numa fase em que nossos goleiros não estavam bem, mas quem acabou mesmo o ano em alta foi César, cria da base. E Diego Alves, por mim, não jogaria mais no clube. O cemitério está cheio de “insubstituíveis”. Paquetá foi uma boa surpresa, mas já foi e não há porque lamentar. Seria o ano de Paquetá, Vizeu e Vinícius Jr. arrebentarem, mas o futebol atual é isso que se vê. Quem tem mais dinheiro, leva. Fosse assim antigamente, e não existiria a “Era Zico”. Na minha opinião, o time precisa de, pelo menos, 4 bons laterais, um meia (Diego, como Paquetá, tb deve sair), um bom centroavante matador e um zagueiro interior, já que Juan se aposenta, sobem alguns da base mas ainda não têm rodagem, e Réver e Rhodolfo, francamente, não me inspiram muita confiança. Então, Léo Duarte e Thuler já mostraram seu valor, e uma saída de Léo Duarte tb não está descartada. Um outro bom goleiro, pra fazer sombra a César, tb é bem vindo, para não acontecer o que aconteceu com Paulo Victor e Alex Muralha, que se acomodaram com a fraca concorrência e viviam falhando demais. Não queremos que isso aconteça com o nosso César, que sofre hj tb da fraca concorrência de Thiago e Gabriel Batista.
E a barca pode levar Pará, Rodinei, Rômulo, Marlos, Geuvânio, Trauco, Dourado, e o arrogante Diego Alves (se eu esqueci de alguém, me corrijam). Uma bela economia, que pode ajudar a trazer um matador como Gabigol, e tb Renato Gaúcho, este se parar de ficar especulando e usando o Flamengo pra ganhar o que quer no Grêmio. Senão, fica o Dorival, que fez um trabalho muito bom. E que no futuro tenhamos o nosso estádio próprio, e os títulos que tanto precisamos. 2019 é o nosso ano! SRN.
Na verdade vc não esqueceu de colocar alguém na barca, apenas colocou um em que eu acredito que ainda pode ser útil ao Fla, pois além de ser novo parte p cima com dribles rápidos(como fazia o VJ). Só vejo o Berrio fazendo isso tb nos jogos. Lembrando que o cara mal chegou e os idiotas já estão o queimando. Chama-se Marlos Moreno
Perdão, esqueceu um sim na barca. O Rever
Pouco para o investimento feito nesse elenco de bananas e pipoqueiros que a barca de 2019 seja do tamanho de um titanic
Não ganhou nada, mal mal uma classificação para a Libertadores, muito pouco para o investimento feito. Esperamos que contrate um bom treinador (Renato) e dois laterais (top), dois zagueiros (top), um meia (top) e um atacante (top).