FOTO: ALEXANDRE VIDAL/FLAMENGO
Por: Higor Neves
O início do Flamengo na Taça Guanabara é empolgante. Com quatro vitórias em cinco jogos, o Rubro-Negro se classificou com sobras para a semifinal da competição. Parte disso se passa pela eficiência da equipe na bola aérea. Isso porque, em todas as partidas, o Fla marcou gols utilizando esse artifício.
Até então, são seis gols provenientes de jogadas aéreas, sendo quatro de cabeça e dois de bicicleta. Vale destacar ainda que há uma grande rotatividade em relação aos atletas que fazem gols desta forma, uma vez que nenhum deles marcou mais de um.
O primeiro foi logo na estreia, partida na qual o zagueiro Rhodolfo fez, de cabeça, o gol da vitória do Flamengo sobre o Bangu. No duelo seguinte, foi a vez de Dourado aproveitar o cruzamento de Trauco para emendar uma linda bicicleta e assegurar a invencibilidade do Fla ante o Resende.
Na terceira rodada, Bruno Henrique foi quem manteve a estatística. Estreando no clássico contra o Botafogo, o camisa 27 subiu após escanteio cobrado por Everton Ribeiro para botar no fundo das redes. No jogo seguinte, ante o Boavista, Rodrigo Caio deu números finais ao triunfo por 3 a 1, também aproveitando bola alçada por Ribeiro.
Contra a Cabofriense, o Flamengo aumentou a conta, com dois gols marcados em jogadas de bola aérea. O primeiro foi de Arão, após escanteio cobrado por Diego. No seguinte, a ordem se inverteu: com uma puxeta, o camisa 5 levantou para o meia, que emendou uma linda bicicleta e estufou as redes com estilo.