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O início de temporada foi iniciado e, assim como no ano anterior, o Flamengo tem tido uma quantidade expressiva de público pagante no Maracanã. Entretanto, o grande número de torcedores não vêm sendo o suficiente para o clube sair no lucro com o estádio, uma vez que foram até o momento cerca de R$ 290 mil de rombo. Em nota divulgada à imprensa, a concessionária que administra o palco se defendeu e atribuiu os altos valores cobrados aos clubes.
Com o título “entenda os custos operacionais dos jogos e da manutenção do Maracanã”, os administradores explicam como é determinado os valores cobrados para a realização de uma partida, tomando como base, inclusive, o borderô do jogo entre Flamengo e Cabofriense, disputado no último domingo (03). Além disso, a empresa ressaltou que a única quantia que recebe da bilheteria é referente ao aluguel do estádio.
Confira abaixo a nota oficial divulgada pela concessionária:
Entenda os custos operacionais dos jogos e da manutenção do Maracanã
- É preciso diferenciar o que é o custo de uma partida e o que é despendido para a manutenção do estádio estar sempre seguro, atualizado e confortável para os torcedores do primeiro ao último jogo da temporada.
- A operação e o custo das partidas, desde 2017, está sob a responsabilidade dos clubes, que negociam diretamente com os fornecedores. A operação dá conta de despesas que existem em todo e qualquer estádio do mundo, como água, energia, seguranças, orientadores e funcionários de limpeza, por exemplo.
- É importante ressaltar que parte significativa desses custos dizem respeito à segurança dos torcedores. No último jogo, entre Flamengo e Cabofriense, no dia 3/02/19, foram mais de 475 seguranças privados que, somados aos policiais do BEPE, formaram um efetivo de 695 pessoas.
- As contas públicas (água, energia e gás) são medidas somente para o período da partida. Ou seja, os clubes só pagam o que é consumido durante o jogo.
- Os clubes também são os responsáveis pela bilheteria e pela definição dos preços dos ingressos, que via de regra está atrelada aos respectivos programas sócio torcedor ou similares.
- As receitas provenientes destes programas de sócios torcedor ou similares não aparecem no borderô das partidas.
- As receitas times de futebol mandantes durante os jogos no estádio não se resumem apenas à bilheteria da partida. Pelos contratos estabelecidos entre o Maracanã e o clubes, estes recebem percentuais das receitas de alimentos e bebidas, bem como valores oriundos da venda de camarotes.
- Reiteramos que a única remuneração da concessionária que administra o Maracanã é de R$ 120 mil por partida e R$ 150 mil nos clássicos. Esses valores foram solicitados pelos clubes numa reunião realizada em 14 de janeiro na FERJ.
- É com este recurso que a empresa mantém o estádio sempre atualizado e com a manutenção em dia. Está no contrato de concessão, por exemplo, a correta amortização e depreciação dos equipamentos e espaços. Em linhas gerais significa que a concessionária deve trocar equipamentos que se depreciam o quebram ao longo do tempo, como lona da cobertura, telões, subestações de energia, sistema de segurança, ar condicionado, elevadores, catracas, cadeiras e outras dezenas de itens.
- As receitas obtidas pela concessionária por meio do aluguel do Maracanã nos jogos não cobrem todas as despesas necessárias para manter o estádio anualmente. É por esse motivo que o Maracanã viabiliza receitas por meio do conteúdo futebol, das dezenas propriedades do estádio e também através do desenvolvimento do entorno do estádio.
- A simples leitura do borderô das partidas, portanto, mostra apenas parte dos recursos que são movimentados durante um jogo de futebol.
Tomando como exemplo o borderô o jogo Flamengo x Cabofriense, sexta partida realizada no estádio em 2019A única receita obtida pela concessionária foi o aluguel de 120 mil.
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Receitas descritas nas linhas 17 (conta de consumo) são pagas às empresas de água, energia e gás por meio do rateio das contas referentes somente ao período da partida.
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A linha 18 (custo operacional) é referente a valores que o clube paga diretamente a fornecedores como segurança, limpeza, orientadores, etc. Esse efetivo é dimensionado pelo próprio time, bem como a negociação com cada empresa.
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A linha 15 (custo de infraestrutura) trata de equipamentos, como separadores de fila, que o clube aluga para realizar a partida.
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Em resumo, os únicos valores pagos diretamente ao Maracanã são o aluguel os das linhas 16 (aluguel do estádio – R$ 120 mil) e 17 (contas de consumo – R$ 150 mil de provisão, mas cerca de R$ 95 de valor real depois da medição) de gás, energia e água, que os clubes pagam somente pelo valor consumido durante as partidas.
Dentro das quatro linhas, o Flamengo retorna ao Maracanã para realizar o clássico contra o Fluminense, pela semifinal da Taça Guanabara. Como terminou a primeira fase na liderança de seu grupo, o clube da Gávea tem a vantagem do empate para avançar à grande decisão. A partida terá bola rolando às 19h (horário de Brasília).
Joga no maracanã hj é totalmente inviável.Para o flamengo o melhor era mandar seus jogos em Brasilia ou cariacica.
O que o CRF tem a falar diante do exposto? Quem tem levado o dinheiro da arrecadação? Teriam com ” destrinchar ” este borderô dos jogos do CRF?
Quem esta com a verdade ????
Se é desse jeito é melhor ficar com o estadio alugado, sai muito mais barrato