FOTO: DIVULGAÇÃO/FLAMENGO
O Flamengo fez o que pôde. O elenco é caro, porém limitado. O time rubro-negro não conseguiu ganhar nem o último Novo Basquete Brasil, nem a Liga Sul-Americana. Com isso, ficamos de fora da Liga das Américas. Na Copa Intercontinental o buraco é mais embaixo e o Urubu sentiu. Depois de arrasar os jovens do Austin Spurs, o Flamengo sucumbiu diante do experiente AEK de Atenas, apesar de jogar bem. Confira abaixo as últimas notícias e os prêmios pagos, de acordo com o Oddsshark.com.
Prêmios pagos (segundo as casas de apostas):
Não deu para o Orgulho da Nação! Lutamos muito, mas é preciso reconhecer que o AEK de Atenas jogou melhor do que Anderson Varejão e companhia.
Os vascaínos que secaram o Mengão colocaram R$ 1,44 / um na aposta. Apesar da peleja ter sido no Rio de Janeiro, o sorteio da FIBA determina que o mando de quadra seria dos gregos.
Pagou-se também R$ 1,55 / um pelo triunfo do AEK de Atenas sem a necessidade de prorrogação.
O handicap asiático de -5,5 gerou bem mais: R$ 1,87 / um. Os gregos nos bateram por dezesseis pontos de diferença.
Quem investiu no over under (total de pontos) colocou no bolso R$ 1,86 / um para quem disse que teríamos mais que 155 pontos ao longo dos quarenta minutos. Já quem disse que teríamos menos de 157 pontos faturou R$ 1,84 / um.
Na dupla chance, os resgates foram os seguintes: R$ 1,48 / um para AEK de Atenas ou empate; e R$ 1,02 / um para AEK de Atenas ou Flamengo.
Também pôde-se apostar em par ou ímpar. O par (156 pontos) gerou R$ 1,87 / um.
AEK de Atenas 86×70 Flamengo
Campeão Mundial em 2014, o Flamengo não tinha a mesma superioridade técnica de cinco anos atrás. Muito pelo contrário: os gregos dominaram o rubro-negro e mereceram conquistar o título, o primeiro da agremiação. Agora o AEK de Atenas empatou com o Panathinaikos (vencedor em 1996) e com o Olympiakos (medalha de ouro em 2013), seus eternos rivais.
No domingo, os europeus mostraram uma defesa muito sólida e forçaram os erros individuais dos flamenguistas. Cerca de cem torcedores fizeram muito barulho com as cores amarela e preta.
O Flamengo, dono da esmagadora maior torcida, ficou acanhado e sentiu o nó tático. O primeiro quarto ainda foi equilibrado porque o Flamengo estava muito motivado: 20 a 19 para eles.
No segundo período, Jordan Theodore começou a desequilibrar para os visitantes e os erros bobos deram a liderança de nove pontos para os europeus: 42 a 33.
No segundo tempo, os gregos chegaram a colocar catorze pontos de margem e o Urubu, com apoio da nação, chegou a reduzir para cinco pontos.
Quando os gregos colocaram a cabeça no lugar, chegaram reabrir sua vantagem ao se aproveitar dos erros brasileiros: 63 a 55 no fim do terceiro quarto.
No último período, o Flamengo não conseguia se livrar da marcação grega e abusava de jogadas individuais. Os de amarelo e preto se aproveitaram e dispararam no placar até fechar em 86 a 70.
A Campanha do AEK de Atenas:
Não se trata de um super time. Trata-se de um quinteto eficiente dentro das competições que disputa. Fora da Euroliga por ter terminado apenas em terceiro lugar no Campeonato Grego de 2016/17, os de amarelo e preto disputaram a Champions League, uma espécie de segunda divisão da Europa.
Na verdade, a FIBA não convida o campeão da Euroliga para a sua Copa Intercontinental porque as franquias deste torneio europeu não dividiram a organização, nem o dinheiro de seu torneio com a entidade internacional.
Na Champions League de 2017/18, os gregos terminaram em terceiro lugar no grupo C, que tinha Estrasburgo (da França), Banvit (da Turquia), Medi Bayreuth (da Alemanha), Estudiantes (da Espanha), Umana Reyer Venezia (da Itália), Olimpia (da Eslovênia) e Rosa Radom (da Polônia).
No mata-mata, os gregos ganharam do Nymburk (da República Checa), Estrasburgo (da França), UCAM Murcia (da Espanha) e do Mônaco na grande final.
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Outro Mundial ainda em 2019
A FIBA luta contra a NBA e a Euroliga pelo melhor torneio interclubes de basquete do mundo. Por isso, ela quer ressuscitar seu Mundial Interclubes a todo custo. Se neste primeiro semestre do ano ela conseguiu reunir apenas dois campeões continentais e dois convidados, sua meta é mais ambiciosa para o segundo semestre.
A FIBA sonha em contar com os campeões das Américas, da Champions League europeia, da África, da Ásia e da Oceania. Além destes cinco times, outras vagas podem ser destinadas ao time anfitrião e ao campeão da G-League. Dificilmente os vencedores da NBA e da Euroliga estariam presentes.