Acabou o silêncio da diretoria rubro-negra sobre o incêndio no Ninho do Urubu que deixou dez meninos mortos e três feridos. O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, concedeu entrevista coletiva neste domingo (24) e falou sobre a tragédia e suas consequências. Landim falou sobre o funcionamento do CT e afirmou que a última multa recebida pelo clube foi em 2018 e que, em 2019, foram 11 só depois do ocorrido. Ele também afirmou que o processo das indenizações às famílias das vítimas segue em segredo.
– Existe um aspecto aqui que é importante. Esse processo corre em segredo. É importante que não falasse isso no impacto que pode ter. Falar de valores… Envolve até a segurança das famílias. A resposta é não. Não são aqueles valores.
Ao falar sobre os preços, Landim afirmou que dinheiro nenhum pagaria as vidas que foram perdidas na tragédia.
– O que eu tô dizendo é que a jurisprudência, em ordem de grandeza, o Flamengo está oferecendo o dobro da jurisprudência. Outro ponto importante. O valor que a gente está discutindo aqui, voltando aquilo. O valor de uma vida não tem preço. Existem jurisprudências em relação a isso. O que foi colocado foi um piso, que ficou muito acima da jurisprudência. Chega a ser o dobro. O valor que o Flamengo está propondo é muito superior é o que existe na jurisprudência.
Questionado sobre o funcionamento do Ninho do Urubu, Landim disse à imprensa que o clube não tinha conhecimento da proibição.
– Não tínhamos conhecimento disso. A última multa que tinha feito pela Prefeitura ao Flamengo havia sido no ano passado. Ao longo tempo foi falado em 31 multas, que é um número cabalístico. Conseguimos identificar 23 e 12 foram aplicadas após o acidente. Posso dizer que corremos depois do acidente, como né comprometi, e já protocolamos junto ao Corpo de Bombeiros o pedido de licença no projeto CT1 e CT2.
Eu acredito na instituição Flamengo e nos seus gestores. Somos gigantes e continuaremos sendo. ?❤️