Capitão do Flamengo Beach Soccer, Gil diz que vencer o Vasco é obrigação e projeta: “O futuro será todo nosso”

Compartilhe com os amigos

Por: Carla Araújo e Higor Neves

O Flamengo Beach Soccer voltou às competições em 2019, e já tem obtido grandes resultados. O torneio mais recente disputado pelo Rubro-Negro foi o Campeonato Carioca, no qual o Fla conseguiu o título após bater o Vasco por 7 a 3 na final. No último domingo (24), antes de a bola rolar no Maracanã para o Fla-Flu, os campeões deram volta olímpica no Maracanã para exibir o troféu e comemorar a conquista junto à Nação. Gil, capitão da equipe, conversou com a reportagem do Coluna do Flamengo, ressaltando a importância de vencer os grandes times do cenário nacional, tratando isso como obrigação.

– A sensação é normal, de dever cumprido. Ganhar de Vasco, Corinthians, São Paulo e outras equipes grandes é obrigação do Flamengo. Realmente, no cenário do beach soccer nacional, o Vasco é referência. Mas o Flamengo, em pouco tempo, já tem conseguido bater isso. Tenho certeza que o futuro será todo nosso –, disse ele.

Conhecedor da Nação, Gil sabe da diferença que a torcida rubro-negra faz para o clima dos jogos. O jogador comemorou a oportunidade de celebrar o título no Maracanã, junto aos torcedores, tendo a perspectiva de que o futebol de areia possa criar identificação com a torcida.

– A experiência é única. A maioria do nosso time é flamenguista, se não forem todos. Esse contato com o público é sensacional, é a maior torcida do mundo. Nosso objetivo é que a gente consiga criar identidade do torcedor com o futebol de areia, e que eles consigam trazer essa força dos estádios, do futebol de campo, também para a areia.


Os jogadores foram festejados pela torcida antes de a bola rolar (Foto: Alysson Rodrigues/Flamengo Beach Soccer)


CONFIRA OUTROS PONTOS DA ENTREVISTA:

Experiência no Mundialito:
No mundialito nós perdemos algumas peças importantes, que tenho certeza que estarão com a gente nas próximas competições. Este não foi o meu primeiro mundialito, nem será o último. É a competição mais difícil de clubes, a nata do beach soccer está lá. A experiência que tiramos é que não podemos abrir mão de nossos jogadores. Temos que chegar com o elenco mais forte. Não podemos nos dar o luxo de perder um artilheiro como o Igor e um defensor como o Thanger, e acabar enfraquecendo o Flamengo.

Projeção para a temporada:
Estamos começando a temporada, aguardando a confirmação da Liga Brasileira. Temos um tour por Norte e Nordeste em junho. Em setembro, temos a Liga Mundial, que é a competição mais importante do ano. Temos a Copa do Brasil e, caso a gente se classifique, temos também a Libertadores. São muitas competições durante o ano. Temos que estar preparados e focados conforme elas forem surgindo.


DESEMPENHO DO FLAMENGO BEACH SOCCER CHAMA ATENÇÃO

O Flamengo iniciou a preparação em janeiro, e, com menos de um mês, já teve sua primeira viagem. A equipe foi para o Guarujá na disputa do Campeonato Brasileiro e encarou equipes entrosadas há anos. Superou todas as expectativas dos especialistas e tirando o forte time do Sampaio Corrêa chegou na decisão. O 2º lugar obtido chamou a atenção ao redor do mundo.

Pela bela campanha no Brasileiro, e trabalho profissional diferenciado na gestão aliado a uma visão europeia em diversos setores, o Flamengo Beach Soccer foi convidado e representou o Brasil no Mundialito de Clubes, disputado em Moscou. A competição foi realizada em fevereiro emarço e a equipe encarou os times mais fortes do mundo, e na vitória contra o forte Spartak Moscou garantiu a medalha de bronze.

Reforçado do melhor jogador do mundo de Beach Soccer paraa disputa do Carioca, o espanhol Llorenç Gómez, o Rubro-Negro venceu quatro dos cinco jogos, eliminando o Botafogo na semifinal e vencendo o Vasco na final. O Mengão teve o “Artilheiro” e “Craque do Campeonato” com Llorenç Gómez, que marcou onze gols. O Flamengo também teve a defesa menos vazada do torneio.

Compartilhe com os amigos

Veja também