Fábio Monken: “Estamos “bem” com Abel… Uma pinóia!”

Salve, Salve, Nação Mais Linda do Mundo!

“Estamos bem com Abel!” essa frase emblemática proferida por Marcos Braz define espetacularmente o atual estado catatônico da diretoria rubro-negra. Os caras estão simplesmente mais perdidos que cachorro quando cai do caminhão de mudança.

O time vai mal desde que Abel assumiu a equipe. Somos frágeis defensivamente e o ataque funciona devido, apenas, às qualidades individuais de nossos atletas do meio pra frente. Somos uma balbúrdia tática.

Trocando em miúdos, dependemos, exclusivamente, das individualidades, como nos finais de ciclos de dois dos anteriores: Barbieri e Zé Ricardo. Abel não conseguiu nem mesmo implantar sua filosofia reativa de jogo. Muito simples: a forma de jogar da equipe já está arraigada com posse de bola e domínio do adversário.

Já venho batendo nessa tecla há algum tempo. Abelão não é técnico capaz de dirigir o Mengão. Simples assim. O cara é retrógrado, ultrapassado e refém de velhas práticas táticas que não são eficazes no futebol atualmente jogado mundialmente.

O jogo do último sábado foi o exemplo perfeito de quão perdido está nosso entregador de coletes. Além disso, ele não tem a consciência do que é dirigir o Flamengo, clube mais relevante no continente americano. Nunca jogaremos da retranca! Esse é o primeiro mandamento do CRF!

Esse comportamento desrespeitoso com a torcida e com a instituição pode ser verificado nas diversas entrevistas e declarações totalmente desconexas e foras de questão proferidas por ele ultimamente. Afirmações como: perder é normal, Beira-Rio é mais bonito que Maracanã, ganhamos o estadual e a Copa Mickey, chamar o Flamengo de Fluminense e etc. são totalmente foras de contexto e não se aplicam ao Flamengo, em tempo nenhum.

Ainda ontem, nas expectativas, dei a letra do que fazer para vencer o Atlético no estádio Independência. Segue o trecho, ipsis litteris: “A receita é sempre a mesma: compactação das linhas, triangulações pelas pontas, inversão lateral das bolas com infiltrações diagonais, trocas constantes de posicionamento dos atacantes, muito empenho, solidariedade tanto defensiva quanto ofensiva e transição rápida e precisa. Se observarmos estes quesitos, dificilmente seremos batidos na competição.”

Se até nós sabemos que o caminho é esse, porque ele ainda não é seguido? Ainda cabe a pergunta: porque diabos já estamos em maio e não temos nem um arremedo de time que faça uma dessas coisas descritas no parágrafo anterior? Respondo: porque o Abel é fraco, pífio, medíocre. Alguém acredita que ele conseguirá nos levar a algum título relevante esse ano?

Eu tenho a certeza de que ele não será capaz de um feito desses. Mas a diretoria não acorda, ou melhor, não quer acordar. Venho ressaltando nossos defeitos em colunas pregressas e convido-os à leitura delas na aba dos colunistas e reitero aqui, neste que é o mais democrático canal rubro-negro da internet: estamos jogando mal!

Algumas pessoas vêm aqui julgar, me taxando de crítico de mais e dizendo pra deixar o cara trabalhar e coisa e tal. Galera, coloquem uma coisa na cabeça de vocês: ficar procurando desculpas e negar suas fraquezas é o primeiro passo para a derrocada. Esse foi o erro da diretoria anterior e essa nova ganhou a eleição defendendo a tese de que a bananice acabaria. Não acabou.

Digo mais, não acabará enquanto o BAP der as cartas no clube. Enquanto esse senhor conseguir bancar a permanência do pseudo treinador, não evoluiremos. Agora conseguimos entender, mesmo que não concordemos, porque o EBM roeu a corda com o grupo atual quando trato feito era que a decisão seria conjunta.

A decisão, que era para ser colegiada, passava por uma opinião apenas, e todos sabemos de quem era a voz intransigente da turma. Sim, amigos, deste mesmo senhor que não sabe lhufas de futebol, vocifera despautérios a esmo e mantém no cargo do setor mais importante do clube um dinossauro retrógrado que é capaz de destruir tudo de bom que o antigo treinador havia feito no final do ano passado.

Aí, não adianta trazer Rafinha, Felipe Luís, Toni Kross, pois das duas, uma: ou o cara muda todo mundo de posição para encaixar o reforço “que não pediu” ou o cara barra um deles dizendo que o Arão dá o equilíbrio que a equipe necessita. E olha que o Arão melhorou muito suas atuações ultimamente.

Mas é esse o recado de hoje! É desse jeito que enxergo o atual momento do Mengão e, de acordo com a minha consciência, vou criticar até o Abel ser mandado embora, ou até ele conseguir trabalhar com as excelentes peças do elenco rubro-negro e monte, de uma ver por todas, um time forte e coeso como toda Magnética espera. Enquanto isso não acontece, continuarei lamentando. Vai pra cima deles Mengo!!!

O Flamengo simplesmente é!!!
Saudações Rubro-Negras a todos!

Fabio Monken
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