FOTO: ANDRÉ DURÃO
O atacante Gabriel Barbosa foi contratado pelo Flamengo para fazer aquilo que aprendeu desde pequeno, quando estava na base do Santos: gols. No Carioca e no início da Libertadores foi assim. No entanto, depois da estreia no Brasileirão, o jogador passou por exatos 28 dias sem balançar as redes. Neste período, foram cinco jogos sem balançar as redes, até “fazer as pazes” neste domingo (26), contra o Athletico Paranaense.
Visivelmente agitado e com ânsia por quebrar o jejum, que já se aproximava da marca de um mês, o atacante manteve a postura inquieta, tentando buscar espaços e participar das jogadas. E aos 30 minutos, sua atenção foi “recompensada”: após erro na saída de bola, o camisa 9 arrancou e só foi parado com falta do goleiro Santos. Dentro da área, pênalti.
Assim que o árbitro assinalou a penalidade máxima, Gabriel assumiu a responsabilidade de pegou a bola para realizar a cobrança. Diego e Everton Ribeiro, que estão à frente do atacante na ordem de cobradores, não contestaram, mas sim o contrário. Ambos fizeram questão de passar apoio ao atleta, que justificou a atitude ao bater um pênalti alto, forte e no canto contrário ao do goleiro, abrindo o placar para o triunfo do Fla no Maracanã.
Com o tento, Gabigol chegou a 11 gols na temporada. O número já se aproxima dos 12 que Lucas Paquetá e Henrique Dourado conseguiram no último ano, quantidade que credenciou os dois ao posto de artilheiros do Fla em 2018. No entanto, para assumir a liderança nesse quesito, Gabriel terá que alcançar ainda o companheiro Bruno Henrique, que também marcou contra o Athletico e já soma 13 gols em 2019.