FOTO: ALEXANDRE VIDAL/FLAMENGO
Por: Higor Neves
O Flamengo fez mais uma atuação ruim na temporada e, desta vez, acabou sendo derrotado por 2 a 1, tendo o Internacional como adversário. Dentre os motivos para o jogo pouco proveitoso por parte do Rubro-Negro, está a falta de profundidade da equipe. Com as inversões de posições no setor ofensivo, o heatmap (mapa de calor) da partida mostra que o Fla pouco incomodou nas áreas mais agudas do campo, tendo Everton Ribeiro e Bruno Henrique – que se destacaram jogando pelas pontas – atuando em faixa mais centralizada.
Na demonstração gráfica divulgada pelo portal Footstats, fica evidente que o Flamengo não consegue ultrapassar uma ‘barreira imaginária’ na linha de grande área, mesmo que fosse pelos extremos do campo. O fato ajuda a explicar, por exemplo, a baixa quantidade de finalizações certas do Fla na partida: foram cinco, que forçaram o goleiro Marcelo Lomba a apenas uma defesa difícil.
A critério de comparação, pegando como exemplo a vitória por 3 a 1 sobre a LDU, pela segunda rodada da Libertadores – apontada como uma das melhores atuações do Flamengo no ano -, fica evidente que o Rubro-Negro conseguia incomodar o adversário e criar mais situações de gol com mais presença pelos lados do campo. Ao todo, foram seis finalizações na meta. A quantidade em si não foi tão diferente da apresentada contra o Inter. No entanto, é certo que estas levaram mais perigo, uma vez que três acabaram balançando as redes, enquanto as outras três terminaram em defesas difíceis do goleiro Gabbarini.
Tentando recuperar o poder de fogo e a efetividade, o Flamengo volta a campo no próximo domingo (05), quando encara o São Paulo. A partida será disputada no Morumbi, e a equipe paulista espera fazer valer o fator campo para conseguir um bom resultado sobre o rubro-negro. Até então, o time comandado pelo técnico Cuca tem duas vitórias em dois jogos, assumindo a ponta da tabela nesse início de Brasileirão.
Abel, “gênio” da reinvenção.