“O Flamengo institucionalizou, oficializou, reforçou o preconceito contra ele mesmo”, afirma comentarista

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Uma declaração péssima sob todos os aspectos. E com desdobramentos que custam ao Flamengo uma semana conturbada, embora sem jogo. As consequências da infeliz frase de Cacau Cotta, diretor de Relações Externas do clube, sobre as pichações nos muros da Gávea, ecoam entre os jornalistas, que se manifestaram, em sua maioria, com repúdio ao posicionamento do dirigente. Bruno Formiga, comentarista do canal Esporte Interativo, abordou o assunto em seu canal no YouTube.

Ele (Cacau Cotta) generalizou como se a torcida do Flamengo fosse formada por incultos, analfabetos, semianalfabetos, pessoas que são incapazes. E aí você tem o reforço do preconceito que já rotula a torcida do Flamengo, que é uma torcida claramente ligada ao povo, ao popular. 

Para Formiga, faltou sensibilidade aos cartolas rubro-negros para lidarem melhor com a situação e não deixarem que o fato se amplificasse e atingisse a proporção a que chegou.

O Flamengo, ao invés de absorver e tentar interpretar a mensagem, trata o seu torcedor como os adversários tratam, com rótulo, com estereótipo. O Flamengo institucionalizou, oficializou, reforçou o preconceito contra ele mesmo.

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