Rafael Oliveira destrincha táticas de Jorge Jesus e aponta preferência por esquema com dois atacantes

Compartilhe com os amigos

FOTO: LUSA

Representantes do Flamengo estão na Europa buscando reforços para o plantel. No entanto, a viagem pode definir também um nome importante para atuar fora das quatro linhas. Isso porque, com o pedido de demissão do técnico Abel Braga, o Rubro-Negro monitora outros profissionais para a função. Um deles é Jorge Jesus, que está sem clube. Em meio a isso, o comentarista Rafael Oliveira, da ESPN, explicou o esquema preferido do treinador, revelando uma tendência a equipes com dois atacantes.

– O Jorge Jesus é um treinador que teve um trabalho muito bom em Portugal, principalmente no Benfica. Tinha uma identidade tática muito definida. Quase sempre, linha com quatro defensores, um volante à frente, três meio campistas e dois atacantes, seria um 4-1-3-2. A questão maior está nesse primeiro homem após o volante. Quem vai fazer essa função que, no Flamengo, seria à frente do Cuéllar? Em termos de estrutura, tenho a curiosidade. Jogando com dois atacantes, teoricamente, pode beneficiar o Gabigol. Porque, para o Gabriel, creio que o ideal seja trabalhar com outro atacante ao lado, para que ele não seja nem o centroavante, nem o ponta –, disse ele.

Além de citar o camisa 9, Rafael também chamou atenção para outros jogadores importantes, como De Arrascaeta e Bruno Henrique, que podem atuar em faixa de campo semelhante. Apesar disso, o comentarista frisou que Jorge Jesus não tem a característica promover grandes inovações, mas consegue ser consistente e competitivo em seu estilo de jogo.

– Ao mesmo tempo, tem o Arrascaeta: ele vai se enquadrar nessa linha de três meias ou vai ser um segundo atacante? E o Bruno Henrique, vai ficar do lado de campo? Mas aí são perguntas que só serão respondidas caso, de fato, ele trabalhe no Flamengo. O ponto principal é: não é um treinador revolucionário, que vai chegar e fazer coisas diferentes. Mas é um treinador que, dentro de seu estilo, teve sucesso no Benfica. Depois teve um bom trabalho no Sporting, mas acabou fazendo parte um período dos mais tristes da história do clube, que foi envolvendo o presidente Bruno de Carvalho. O trabalho dele terminou antes no Sporting não por razões técnicas, mas sim por questões políticas.

Compartilhe com os amigos

Veja também