Venda de Paquetá equilibra finanças, e início da gestão Landim tem superávit acima de R$ 40 milhões

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FOTO: DIVULGAÇÃO

O início da gestão de Rodolfo Landim apresentou um superávit de R$ 43,3 milhões, contando os três primeiros meses em que o presidente esteve à frente do Flamengo, superando a quantia de R$ 22,7 milhões obtida no mesmo período no ano anterior. Em balancete divulgado pelo clube, fica evidente que a transferência de Lucas Paquetá ao Milan teve papel fundamental para equilibrar os investimentos realizados em 2019.

A saída do jogador foi selada ainda em 2018, na gestão Eduardo Bandeira de Mello, mas a venda somente foi registrada no sistema da FIFA no dia 3 de janeiro. Sendo assim, acabou entrando nos registros contábeis do clube em 2019. Os documentos mostram que o Fla embolsou cerca de R$ 150 milhões na transferência do meia.

Com o impulsionamento gerado diante da venda de Paquetá, o trimestre rubro-negro obteve um total de R$ 173,4 milhões de receitas referentes ao repasse de direitos federativos. Também está incluída no balancete a transferência do atacante Henrique Dourado (R$ 22,3 milhões), que deixou o Rubro-Negro para defender o Henan Jianye, da China.

A venda de atletas corresponde a 71% de toda a receita gerada nos três primeiros meses de 2019. Ao todo, o Flamengo conseguiu arrecadar R$ 242,5 milhões.  No primeiro trimestre de 2018, a quantia embolsada foi de R$ 127,2 milhões, mostrando o enorme impacto gerado nas receitas com a venda de Lucas Paquetá. Em relação às contratações, o clube da Gávea obteve R$ 137,9 milhões, também considerando neste montante o valor de R$ 9,1 milhões, que se refere aos custos pelas transações e intermediação (empresários envolvidos na negociação de jogadores).

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