FOTO: REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Na coluna desta semana, eu poderia fazer um breve comentário, ainda que queiramos esquecer a desastrosa eliminação na Copa do Brasil, ocorrida na quarta-feira passada, 17, em pleno Maracanã, sobre o Flamengo.
Os quase 70 mil não mereciam aquilo.
Talvez, pudesse eu, abrir uma exceção para falar do jogo Botafogo e Santos no Engenhão, no qual a derrota do alvinegro para o time do paulista acabou desfavorecendo o Rubro-Negro na tabela de classificação.
Quem sabe, pudesse mencionar aqui o protesto (entenda-se torcedores x Diego Ribas) no embarque do time para o jogo contra o Corinthians, no aeroporto Tom Jobim, no sábado (20) no qual Jesus foi o primeiro (e único) a descer do ônibus e conversar com os protestantes.
Ou ainda, escrever sobre o clássico das duas maiores torcidas do país, onde o empate em 1 a 1 – cravado por mim no Expectativas -, acabou se tornando um bom resultado nas pretensões do Flamengo na competição.
Contudo, é muito provável que meus colegas colunistas vão escrever sobre alguns desses assuntos ou do jogo de ida pelas oitavas de final da Libertadores, contra o Emelec, nesta quarta-feira, 24, às 21h30, no qual o Flamengo jogará desfalcado de seu protagonista Arrascaeta e dos coadjuvantes Everton Ribeiro e Vitinho, contuntidos.
Mas o que me chamou atenção foi o Gre-Nal realizado nesse fim de semana, no Beira-Rio.
Mas especificamente fora das quatro linhas, nas arquibancadas, quando uma cena foi protagonizada por alguns que se dizem “torcedores”.
Uma mãe acompanhava o filho (com presumíveis oito anos), que vestia uma camisa do Grêmio.
Quatro colorados, um deles uma mulher, abordam os dois e obrigam o menino a retirar a camisa do Grêmio de forma brusca.
A cena comove.
Um segurança do estádio do Inter intervém e o menino chora pela camisa perdida.
Parei para pensar: o que realmente havia motivado toda celeuma?
Será que a mãe do menino não tem culpa nesse episódio?
Porém, o jornal O Sul publicou um vídeo onde mostra a origem da confusão.
A mãe do menino, que está no setor reservado a torcedores do Internacional, dança, mostra a camisa do Grêmio, provoca torcedores colorados que estão na arquibancada de cima.
O menino tem outra camisa nas mãos e a bate nas cadeiras vermelhas do estádio.
Normal, coisa de criança.
Enquanto os torcedores de cima não podem fazer nada, a não ser xingar, os do lado reagem e protagonizam toda a cena que viralizou nas redes sociais.
A única culpada foi a mãe, por estar numa área destinada aos torcedores do Inter, por ter dançado e exibido a camisa do Grêmio como troféu e é bem provável que tenha estimulado o menino a fazer o mesmo.
O futebol se tornou violento e provocações são respondidas da pior forma, seja no ônibus, no metrô, nas ruas, no estádio ou em seu entorno.
Faltou discernimento e choque de realidade para a mãe gremista.
Certa vez, entrevistei Mauro Galvão (o brilhante ex-zagueiro que começou a carreira no Internacional e jogou no Grêmio), que disse que não existe rivalidade maior que a do Rio Grande do Sul, entre gremistas e colorados.
Rivalidade é rivalidade, desde que seja sadia e que não prejudique ninguém.
Não sei até que ponto esse menino vai ficar com esse trauma e se deixará de gostar de futebol, porém, vale ressaltar a atitude do jogador Éverton “Cebolinha”, que se apiedou com a história, quer entregar uma camisa do Grêmio e tirar umas fotos com o pequeno torcedor.
O futebol e o menino não merecem passar por isso.
Amigos internautas, nada além e nada aquém, e uma vez Flamengo, sempre Flamengo!
Não justifica o ato futebol está ficando chato,futebol era pra um tirar sarro com o outro e pronto mas as pessoas já saem de vc casa com o intuito de machucar agredir o próximo e cadê o amor ao próximo que é primeiro mandamento se as pessoas praticassem essa palavra o futebol seria mais divertido ao invés querem agredir jogador quando o time não ganha e por vai,repúdio total.
Todas as torcidas têm seus desmiolados. Essa cena da torcedora do Inter foi tão lamentável quanto a cena da torcedora do grêmio chamando o goleiro do Santos de macaco (há alguns anos atrás). A do Flamengo, em 2017, invadia uma das bilheterias do maracanã para assistir a final da sulamericana (e o clube foi punido). Isso sem citar os “torcedores” que xingaram Diego há menos de uma semana. Enfim, o problema aí é educação. Pessoas sem civilidade que acham que podem tudo.
costumo assistir jogos de basquete da nba nos eua, fui assistir orlando magic x golden state warrios em orlando sentei numa cadeira cercado por torcedores uniformizados do orlando magic, quando o jogo iniciou sentou do meu lado esquerdo um casal vestido com o uniforme do golden state, eu como um brasileiro, fiquei preocupado, que nada, NINGUEM PROVOCOU NINGUEM e NINGUEM XINGOU OU OFENDEU NINGUEM, mas o que chamou atenção foi uma jogada no segundo quarto Stephen Curry do golden acertou uma bola do meio da quadra e TODO O ESTÁDIO APLAUDIU, Marcos Vinicius agressão no estádio no Brasil virou cultura é uma vergonha dizer isso, mas é verdade.
Fala do Flamengo q tu fala melhor! Abraco
Tá passando vergonha jovem, a torcida que ela mostra a camisa está claramente gritando Grêmio, ou os colorados agora gritam “Grêmio”? Que feio culpando a mãe por ser agredida por uma “antifa” haha
Além de umas aulinhas de português (regência, concordância), o articulista está necessitando de um bom par de óculos, na melhor das hipóteses. Na pior, se a distorção dos fatos é proposital, deveria fazer um curso intensivo de ética jornalística.