O Flamengo abriu os portões do Maracanã para receber o Grêmio, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Tricolo Gaúcho foi mais uma vítima do Rubro-Negro, o único mandante 100% do Brasileirão – são sete jogos e sete vitórias. Autor do terceiro gol e fundamental para o elenco na temporada, Everton Ribeiro comentou sobre o tento que garantiu a conquista dos três pontos.
– Pego a bola mais próximo do gol, fica melhor para mim, fiquei no mano a mano. Consigo tirar da defesa e bater. Hoje eu fui feliz, fiz o gol e consegui ajudar a nossa equipe –, analisou.
O poder ofensivo do Flamengo tem sido cada vez mais explorado por Jorge Jesus. Os números no Maracanã impressionam: são 22 gols em sete partidas, média de 3,1 por jogo. Por outro lado, o setor defensivo ainda está com o alerta ligado. Em nove jogos com o Mister, a defesa só não foi vazada em uma oportunidade – contra o Emelec, pelo jogo de volta das oitavas de final da Libertadores.
Everton Ribeiro comentou sobre as últimas falhas da defesa.
– Isso é um detalhe que sempre conversamos no vestiário. Os adversários costumam não ter tenta dificuldade de fazer os gols. O nosso esquema não tem se acertado às vezes. Temos que ficar atento desde o nosso campo de ataque, ajudando na marcação, para que possamos sofrer menos gols e ficar mais próximo da vitória -, disse.
Na próxima semana, o Flamengo vai até Brasília para enfrentar o Vasco da Gama, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Isso é algo muito relativo no mundo do futebol..
Alguns times são campeões com suas defesas fortes, quase sem tomar gols mas ganhando sempre de resultados mínimos no placar e jogando um futebol burocrático de resultados.
Se o preço pro Flamengo jogar um futebol bonito, com alto numero de gols a cada jogo for ter uma defesa mais exposta que se arrisque mais a tomar gols então que seja assim!
Isso aqui é Flamengo!
SRN
A defesa do Flamengo parece uma peneira. Pode ser campeão com uma defesa assim? Pode, mas fica mais difícil. Toma gols bobos às vezes! Saudações rubro negras!
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O Santos de Pelé tb não tinha uma boa defesa, mas tinha um ataque poderosíssimo, com 4 dianteiros, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Se o Santos levasse 5 gols, fazia 7. Se levasse 10, fazia 12. Essa hegemonia só acabou nas finais da extinta Copa Brasil de 1968, nos jogos contra o Cruzeiro de Tostão, Piazza e Dirceu Lopes. Nas filosofias recentes a respeito de futebol, ataque ganha os jogos e a defesa ganha os títulos, então cuidemos de não tomar tantos gols ajeitando o sistema defensivo. Não adianta cobrar só de Thuler e Marí. São duas partes importantes do sistema, mas não são O sistema. No futebol de hoje (que não é de hoje, porque o Ajax de 1973 e a seleção holandesa de 1974 já jogavam assim) defensor vira atacante e atacante vira defensor. Nem a “novidade” do goleiro saber jogar com os pés é realmente uma novidade, pois Joongbloed, goleiro holandês na Copa de 1974, na verdade era o líbero daquele time, jogando como “último homem da defesa”. No scratch holandês, a “Laranja Mecânica”, ninguém tinha posição fixa, por isso foi apelidado de “Carrossel Holandês”, porque quem antes estava na frente agora estava atrás, e vice-versa, tudo isso sob a batuta do craque Johann Cruyff. Tivesse a Holanda vencido aquela Copa, e o futebol hoje seria bem diferente do que é, não seria tão pegado, e seria muito mais bem jogado. Essas “novidades” de JJ na verdade são adaptações do que Rinus Michels já fazia em 1973 no Ajax. Guardiola não esconde de ninguém que seus conceitos sobre futebol foram inspirados no Flamengo de 1981 (de Cláudio Coutinho) e na Seleção Brasileira de 1982 (de Telê Santana). Telê inclusive era massacrado na época por não usar pontas de ofício. Dizia, com propriedade, que “as pontas deveriam ser ocupadas” por qualquer jogador, e não necessariamente por um ponta raiz. Alguma semelhança com o que se vê hoje em dia? Esses sim, Michels, Coutinho e Telê, estavam mil anos à frente de todo mundo, os de hoje ou copiam ou adaptam os esquemas antigos às suas próprias idéias, como JJ. Se ele olhar, mesmo que de relance, para o sistema defensivo do Ajax de 1973, ou o do Flamengo de 1981, vai conseguir achar a solução desejada. A dificuldade será a de achar os jogadores certos para isso, pois Andrade, Adílio, Zico, Lico e Tita, mais Leandro e Júnior, e Marinho e Mozer na zaga, não se encontram mais por aí…mas podemos chegar bem perto. Temos ótimos jogadores, e ganhamos muito com a inteligência e frieza de Arrascaeta e ER7, os dribles e impetuosidade de Gérson, Gabigol e Bruno Henrique, além da segurança de Rodrigo Caio, Thuler, Marí, Rafinha e Filipe Luis. Cuéllar dispensa comentários. O mais oscilante é Arão, que ora decide jogos e ora entrega o ouro. Mas dá pra corrigir, e evoluir. A nós cabe apoiar o trabalho, o time e o treinador. Afinal, não gastamos tanto dinheiro à toa. Os títulos virão quando os jogadores se sentirem “adotados” pela Nação. Enquanto forem endeuzados nas vitórias e massacrados em simples empates, ou serem endeuzados por fazerem gols e serem massacrados e agredidos na rua por errarem um mero passe, vai ser muito difícil. Ansiedade demais só é bom pro adversário. Pensem nisso e apoiem sempre o nosso time. Ganhamos muitos títulos importantes com times inferiores ao atual, mas com a Nação jogando junto, sem massacrar ninguém ou querer matar jogador. Ou alguém acha que os times de 2006 (bi-campeão da CB) e o de 2013 (tri-campeão da CB) eram melhores do que o atual? É isso aí. SRN