Arão reforça confiança no setor defensivo do Flamengo e elogia mentalidade de Jorge Jesus

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FOTO: DIVULGAÇÃO

No último mês os volantes do Flamengo foram temas dos principais veículos esportivos do país dentro e fora de campo. Isto porque Gustavo Cuéllar viveu uma novela antes de se despedir do clube brasileiro e fazer suas malas rumo à Arábia Saudita. No primeiro jogo sem o colombiano, Jorge Jesus optou por Gerson e Willian Arão para o setor. A escolha parece ter sido aprovada – pelo desempenho e, principalmente, pelo resultado por 3 a 0. Nesta terça-feira (03), o camisa 5 comentou sobre a troca de companheiro.

Acho que é muito tranquilo (clima após a saída de Cuéllar). Foi meu primeiro jogo com o Gerson, de titular, mas é muito tranquilo e ele é um grande jogador. O sistema defensivo passa por todos e o time vive grande fase, o que facilita para nós. Estamos unidos. A fase é boa -, destacou.

É nítido e impressionante o crescimento do futebol apresentado pelo Flamengo desde a chegada de Jorge Jesus. Em apenas dois meses, o Mister superou a diferença de oito pontos para o Palmeiras e se tornou o líder do Campeonato Brasileiro – além de levar o clube à uma semifinal de Libertadores, após 35 anos. Willian Arão é, inclusive, um dos jogadores mais elogiados pelo português. O volante comentou sobre o que mudou com a vinda do treinador.

Questão de treinamento mesmo (a mudança). A forma que ele enxerga o jogo e aquilo que ele tem taticamente para passar para o time. É uma outra mentalidade de trabalho e isso agregou muito para mim. Aliás, todos cresceram com a forma dele de exercer o trabalho dele -, contou.

O próximo desafio de Willian Arão e Jorge Jesus será em Brasília, diante do Avaí – o clube conquistou sua primeira vitória na última segunda-feira (02) sobre o Fluminense -, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Flamengo é o atual líder da competição, somando 36 pontos.

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  • O problema do Arão é que se mandava pra frente, voltava andando e deixava a bananosa pro primeiro volante, que me recuso agora a dizer o nome. A primeira função de um volante é a de marcar. Se tem talento, pode ser utilizado em outras funções. Arão tem esse elã de se adiantar e concluir jogadas, e sempre foi aproveitado assim. Hj em dia, com Gérson por ali, ER7, Arrascaeta, BH e Gabigol, ele pode ficar um pouco mais. Um antigo volante que jogava assim tb era Andrade. Defendia bem, subia ao ataque com eficiência, fazia gols e tinha um ótimo passe. Sem querer comparar, é o futebol do Arão. Contra o Palmeiras, com ele e Gérson de volantes, o meio-campo adquiriu uma leveza que antes só foi vista na Era Zico, que tinha apenas Andrade como volante. E Gérson, pra mim, não é volante, é meia, assim como era Adílio, que jogava logo à frente de Andrade mas se movimentava pelo campo todo. Acho que pode dar muito certo esse esquema com o Arão de primeiro volante e Gérson logo à frente. Com Piris, o Flamengo adianta o Arão e Gérson vira meia, revezando com ER7. Já no sábado, contra o Avaí, o Flamengo pode entrar com essa formação, já que não terá Arrascaeta por ali. No ataque, entra Vitinho. São muitas opções boas que JJ tem pra armar o time sem perder qualidade e nem intensidade. E se o jogo estiver tranquilo, ainda pode dar oportunidades a Hugo Moura e Reinier. Flamengo TOP!

  • Arão sempre foi um volante de exceção, de qualidade impressionante… O problema é que os técnicos tupiniquins não sabiam posicioná-lo em campo e querendo usar toda sua criatividade que mais parece de um meia ele tinha que estar na frente para finalizar, no meio para criar e atrás marcando, cobrindo o avanço dos laterais, não há jogador no mundo que aguente ser onipresente em campo… Enquanto isso o Cuellar que a torcida idiota batia palminhas só tinha o trabalho de marcar e cobrir os laterais,o resto era bolinha para os lados e para trás, até pq não tinha nenhuma vocação do meio para frente…
    E viva o monstro Arão, que com tudo isso roubava praticamente o mesmo numero de bolas do limitado e aclamado Cuellar!

  • Pessoal,

    Para mim o desafio do JJ agora é recuperar/fazer crescer alguns jogadores do banco para que estes possam servir de “opções reais e de qualidade” para mudanças que venham a se fazer necessárias para o restante da temporada quer porque o adversário “descobriu” um esquema que nos atrapalhe, quer porque perdemos algum jogador por cartão ou lesão, quer porque estamos em uma jornada infeliz (acontece), etc.

    Hoje estamos com os 11 melhores (disparados) do elenco em campo. Antes tínhamos o Gérson ou Éverton Ribeiro (dentro do critério do rodízio adotado pelo JJ) no banco como uma tremenda arma para aguma mudança.

    Precisamos que o Vitinho finalmente volte a jogar bola, que o Piris da Motta possa ser uma opção confiável (principalmente na saída de bola), que o Lincoln, o Reinier e demais vindos da base possam encorpar no esquema de jogo e nos ajudar na temporada.

    Um Frote Abraço,
    SRN

  • Cheguei antes do cara que libera o ANAL

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