Comentarista elenca qualidades do Flamengo e conclui: “A arquibancada joga junto com o time”

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FOTO: ALEXANDRE VIDAL/FLAMENGO

A intensidade e os métodos que Jorge Jesus incutiu no elenco do Flamengo deram ao time um padrão de jogo até então ausente em 2019. Mais do que isso, levou a equipe à liderança do Campeonato Brasileiro e às semifinais da Libertadores da América, depois de 35 anos. Algo que, na visão do comentarista e ex-jogador Caio Ribeiro, criou uma identidade junto ao exigente torcedor rubro-negro:

Um time tem que ter uma identidade, um jeito de jogar. Tem que ter uma forma que o torcedor olhe para sua equipe e se identifique. O Flamengo encontrou uma forma de jogar que tem tudo a ver com seu torcedor, um jeito ofensivo, de buscar o ataque a todo instante, fazer com que a arquibancada jogue junto com o time -, afirmou no programa “Seleção SporTV”, do canal por assinatura, na tarde desta sexta-feira (06).

Para o comentarista, o equilíbrio exigido pelo ‘Mister’, seja com a bola ou sem ela, deu ao time a segurança e a confiança necessárias para impor seu jogo e não sofrer diante dos adversários, uma vez que a chegada de reforços de peso como Rafinha, Filipe Luís, Pablo Marí e Gerson deu consistência ao time e excluiu possíveis pontos fracos a serem explorados:

Esse é o diferencial do Flamengo. Trouxe grandes reforços e não tem ponto fraco. Está sempre propondo o jogo porque tem muita qualidade com a bola nos pés e um poder de fogo na frente impressionante -, concluiu.

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  • Quando a torcida “adota” o time, ele vai longe. Sempre foi assim, na história do Flamengo. Um exemplo: o time de 1999. O Vasco era muito superior e foi pra decisão do Carioca daquele ano com a gente. O Flamengo não era lá essas coisas, inferior ao Vasco, tinha um projeto de craque (Juan), um atacante razoável (Rodrigo Mendes), Romário tinha sido negociado, e sua maior característica era a superação, a garra, a raça. A torcida “adotou” aquele time, que acabou campeão carioca em cima do favorito. E assim foi por muito tempo. Times medianos mas que, sabe-se lá porque, caíram nas graças da torcida e entraram no coração da Nação. Este time atual nada tem de fraco, muito pelo contrário, é um time poderoso, e ainda contando com a “adoção” da torcida, temos tudo pra virar 2019 com pelo menos um título relevante. Quem viver, verá.

  • Léo, isso é conversinha pra boi dormir. Tite não é trouxa e já percebeu que o BH é jogador diferenciado, algo que não tem aos montes na seleção. E mais, suas qualidades são balanceadas, nada extremo somente em um quesito, pecando em falhas em outras necessidades de um jogador idealizado como completo.
    Em resumo, seleção tem muita bagaça como reserva que ele supera longe e quando ele entrar e arrebentar vai subir igual a um foguete no conceito mundial.

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