Fabio Monken: “Anotou a placa, Renight?”

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Salve, Salve, Nação Mais Linda do Mundo!

Massacre, passeio, exibição de gala, treino de luxo, profissional contra fraldinha. Todas essas definições são válidas após a imposição técnica e tática de ontem, no Maracanã, do Flamengo sobre o Grêmio, pela semifinal da Copa Libertadores 2019.

Foi uma vitória acachapante, humilhante ao ponto dos jogadores gremistas pedirem para os rubro-negros “tirarem o pé”, ou seja, arrefecerem a pressão. Felipe Luís foi categórico: aqui, não!

Falando um pouco sobre o jogo, o Grêmio surpreendeu partindo pra cima do Flamengo logo no início. Isso ficou evidenciado durante os primeiros quatro minutos da partida, onde a equipe carioca mal passou do meio de campo.

Mas o time foi se ajustando durante os primeiros minutos, como de praxe, e as coisas foram clareando. A melhor oportunidade dos gaúchos aconteceu em contra-ataque com cruzamento de Éverton Cebolinha que driblou Rodrigo Caio e cruzou, Diego Alves cortou parcialmente, Maicon não conseguiu finalizar a contento e o goleiro flamenguista agasalhou a pelota, afastando o perigo iminente.

Após os primeiros dez minutos jogados, o jogo foi igualado técnica e taticamente, mas após os vinte e cinco da primeira etapa o Flamengo começou a dominar as ações. E o gol, que já amadurecia, saiu tardiamente, aos quarenta e um minutos numa arrancada de Gabigol e rebote de Bruno Henrique para o fundo da rede.

O segundo tempo foi de regozijo total. Jorge Jesus subiu a marcação, que não foi de tanta pressão na primeira etapa, e partiu pra decidir a partida. Resultado? O Flamengo meteu um gol aos cinquenta segundos e outro logo aos dez minutos, decidindo a classificação. Os outros gols só ampliaram a vantagem do maior do Brasil. Atentemos para o detalhe: fizemos dois gols de cabeça numa das zagas mais fortes do Brasil.

Foi uma vitória espetacular, daquelas de dar moral para ir à final e para seguirmos fortes no Brasileirão. O melhor de tudo foram as caras e bocas do falastrão Renight, que espezinhou o quanto pôde nosso clube, nosso treinador e dizia aos quatro cantos que o Grêmio era um time copeiro e acostumado a decisões.

Foram atropelados, massacrados, humilhados, em Poá e no Rio. Tomaram 10 gols em cento e oitenta minutos, e a vergonha seria ainda maior se quatro deles não fossem anulados. Isso escancara o domínio total e completo de uma equipe sobre a outra. Simples assim.

Não satisfeito, disse que até grávida faria gol no Grêmio ontem à noite. Balela, como de praxe, de mau perdedor que o técnico gremista o é. De tanta vergonha pela humilhação imposta por Jorge Jesus, foi incapaz de reconhecer os méritos da equipe rubro-negra nos dois jogos pela semifinal.

Aliás, ressaltemos aqui um dado, no mínimo, curioso: repararam que a imprensa em geral tem apregoado que os times que jogam contra o Flamengo sempre sofrem “apagões”? Foi assim com Palmeiras, Santos, Athletico, Fluminense, Vasco, entre outros. Será que a “sorte” está ao nosso lado? Só pode, né? Ou a galera jornalística faz uso de antolhos quando assiste a nossos jogos? Acho essa teoria mais plausível.

Ontem, no Maracanã, vimos um atropelamento com requintes de crueldade. Os jogadores gaúchos já entraram tremendo devido à pressão da Magnética, que cantava o hino e vaiava o time gaúcho cada vez que os jogadores entravam para o aquecimento. Que torcida é essa? A magnética é espetacular!

Empurrando os jogadores desde uma hora e meia antes do início do jogo, horário em que o Maraca estava quase lotado, nossa torcida pegou nosso esquadrão no colo e os levou a mais um massacre dentro de campo. Foi um jogo memorável, digno de ser lembrado e contado por muitas e muitas gerações.

Nós, quase cinquentenários, podemos ter o orgulho de poder presenciar nosso Mengão novamente em uma final de Libertadores. Deus seja louvado! Como é bom ser Flamengo! Como é bom ter nascido em casa flamenguista e passar por tenra idade vendo Zico e cia. Desfilando e praticando grandioso futebol pelos gramados do Brasil e do Mundo afora.

Atrevo-me a afirmar que esta equipe montada por Jorge Jesus joga melhor do que o time da geração de ouro. Para que se iguale na história, devemos apenas começar a empilhas as taças. Mas acho que isso é questão de tempo. No final do ano espero que já tenhamos mais duas em nossa galeria, e porque não sonharmos com três?

Agora é continuarmos com o foco no Brasileiro. Temos que virar a chave e garimparmos mais três pontos no Maraca, fechando a rodada contra o CSA às dezenove horas do domingo, torcendo para que a porcada tenha uma ressaca na Ressacada após o jogo contra o Avaí para abrirmos mais vantagem em busca do hepta. Vamos com tudo! Até o fim! Vai pra cima deles Mengo!!!

O Flamengo simplesmente é!
Saudações rubro-negras a todos!


Fabio Monken
Twitter: @fabio_monken

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