Coluna do Flamengo
O empate em 1 a 1, no dia 28 de agosto de 2019, decretou o fim de uma espera de 35 anos. Ali, no Beira-Rio, aos 85 minutos de partida, o Flamengo finalmente retornava à semifinal da Copa Libertadores da América. Em uma reedição de 1984, Rubro-Negro Carioca e Tricolor Gaúcho frente a frente na fase que antecede a grande decisão. Foram trocas de farpas e acusações infundadas pelo lado gremista até o empate, também em 1 a 1, no jogo de ida da semi, em Porto Alegre. Após 20 dias de espera, rubro-negros de todos os cantos do Brasil se reúnem na Gávea para controlar a tensão até o momento tão esperado.
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A caminhada do Rubro-Negro foi cheia de reviravoltas – e não poderia ser diferente. Nas mãos de Abel Braga, o clube sofreu sua última derrota no Maracanã, contra o Peñarol pela fase de grupos da competição. Apesar do rendimento abaixo do esperado, se classificou em primeiro lugar. Já com Jorge Jesus, o Flamengo foi superado no primeiro confronto contra o Emelec, mas a vaga foi decidida nos pênaltis. Nas quartas de final, um encontro entre brasileiros. Rubro-Negro e Colorado duelaram por 90 minutos e a equipe carioca foi soberana nas duas partidas. A liderança no grupo, deu ao Mais Querido a chance de decidir a vaga para grande final dentro do Maracanã.
O Grêmio, por sua vez, se classificou em segundo lugar de seu grupo. Nas oitavas de final, superou o Libertad com um placar agregado de 5 a 0 (2 a 0 na ida e 0 a 3 na volta). Assim como ocorreu com o Flamengo, nas quartas de final o Tricolor encarou um brasileiro. A equipe gaúcha foi derrotada em seu primeiro encontro com o Palmeiras. Na volta, em São Paulo, virou o jogo e se garantiu, pela terceira vez consecutiva, na fase semifinal do maior torneio da América.
