Na epopeia da campanha que o Flamengo executa nessa temporada, tivemos inúmeras reviravoltas no decorrer dos meses, dessas que deixaria qualquer viajante temporal incrédulo, se ele viesse diretamente do mês de janeiro.
Se no primeiro mês de 2019 sonhávamos com Renato Gaúcho no comando da comissão técnica do Flamengo, na última quarta-feira (23), em plena noite de outubro, ridicularizamos (na bola) o trabalho do egocêntrico treinador. E com requintes de crueldade: um Maracanã lotado e olhares do mundo inteiro atentos
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Em dado momento, a torcida hostilizou Portaluppi, e ovacionou aquele que transformou o Flamengo da água para o vinho. Aos gritos de “Olê Mister” a plenos pulmões de quase 70 mil torcedores presentes, Jorge Jesus se consolidou ainda mais como um dos grandes treinadores de nossa história.
Se ainda temos a grande final da Libertadores para confirmar toda essa magia, no Brasileiro é apenas questão de tempo para comemorarmos nosso sétimo título nacional. Quando confirmado, a conquista será totalmente incomum à toda a tradição do Flamengo das conquistas na base do ‘deixou chegar’ ou ‘tão deixando a gente sonhar’.
O tal viajante temporal de 2019 ficaria tão boquiaberto com o Flamengo nadando de braçada no campeonato, que poderia acreditar se tratar de um erro no percurso que lhe fez parar nos anos 80. Sim, as comparações desse Flamengo com o Flamengo do início dos anos 80 são inevitáveis.
Seria no mínimo piada fazer qualquer tipo de comparação do time de Abel Braga do início do ano, com os anos de ouro do Flamengo. Aquele time que se acovardava com regulamentos debaixo do braço, ou padrão tático ‘conservador’, jogava no lixo todo o potencial dessa equipe.
É bem verdade que o time de janeiro não é o mesmo que temos agora. Os reforços que chegaram na metade da temporada foram de suma importância para encorpar o time. Mas, de qualquer forma, o que destaca o Flamengo das outras equipes é a postura intensa que Jorge Jesus impõe à equipe, com sua imagem e semelhança.
Aposto que, ao aportar em outubro, o turista temporal ficaria curioso para saber se o William Arão já foi embora. Afinal, quem não queria ver pelas costas o Arão do início do ano? Assim como seria impensável acreditar que existe vida após Cuellar. Ledo engano ateísta.
Enfim, restam dois meses para eternizar 2019, porém, tenho certeza que esse trabalho não vai terminar em 2019. É bem possível que nos próximos anos continuemos a empilhar títulos e conquistas, fazendo com que o viajante construa um puxadinho em nossos tempos e termine por aqui de vez a sua viagem.
Mad o Everton desnecessário Ribeiro é inesquecível!! Kkkk