Salve, salve, companheiros e companheiras de Coluna do Fla. Confesso a vocês que a ficha ainda não caiu. Que final de semana magnífico, espetacular, inesquecível! Nem nos melhores sonhos poderia imaginar que veria o Flamengo campeão da Libertadores e do Campeonato Brasileiro em um mesmo final de semana! Histórico! É um daqueles momentos que contaremos para as futuras gerações. Que farão brilhar os olhos apaixonados de pequenos rubro-negros daqui pra frente.
Passada, para alguns, a ressaca dos títulos, venho através deste texto falar de algo que precisa estar nos nossos objetivos daqui para frente: a supremacia do futebol brasileiro e sul-americano.
Estas conquistas de 2019 só foram possíveis graças a um tremendo trabalho de recuperação financeira e administrativa que começou em 2013, sob gestão de Eduardo Bandeira de Mello. Saímos do patamar de um clube com R$800 milhões de dívidas – quem não lembra da célebre frase do então presidente Márcio Braga dizendo “acabou o dinheiro”? – para sermos campeões da América.
Passados seis anos, podemos ter, ano que vem, um faturamento na casa de R$1 BILHÃO. Isso mesmo… UM BILHÃO DE REAIS, o que será um marco no futebol sul-americano. Com mais dinheiro, poderemos investir ainda mais em estrutura e também em grandes jogadores e comissão técnica. Por conseguinte, este investimento trará conquistas esportivas, que alavancará marketing, publicidade e aumentará o valor da marca Flamengo, nos levando a mais faturamento.
É isso, meu amigo, minha amiga. É desta maneira que gira a roda dos negócios e no futebol não é diferente. O próximo desafio do Mais Querido é ser a principal força futebolística do continente. E os títulos deste ano nos dá a possibilidade de pensar e sonhar com isso. Acabamos com o fantasma da Libertadores; extirpamos a história de que “não sabemos jogar competição internacional”; foi pro beleléu a desgraça do “cheirinho”; sepultamos o “time de bananas”. Agora, como diz o pensador contemporâneo Bruno Henrique: “estamos em outro patamar”.
E para nos mantermos neste outro patamar, a gestão precisa ser ainda mais séria. É necessário que a equipe de marketing trabalhe incansavelmente para atrair bons patrocinadores; que o sócio-torcedor off-Rio seja melhorado; que o Maracanã seja ainda mais rentável; que a nossa base gere mais ativos pro clube, e que a TV nos pague cada vez mais – pois a nossa audiência é estrondosa.
Hoje, estamos à frente dos rivais no Brasil e na América do Sul. Mas, continuar neste nível, não será fácil. A partir de agora, a pressão, por parte dos rivais e da imprensa será maior. Precisamos, em um primeiro momento, manter o Jorge Jesus – se o Mister não aceitar, a diretoria terá que trazer alguém de mesmo perfil – e reforçar algumas posições do elenco. Para isso, temos que manter, como disse, o perfil: profissionais que entendam o que o Flamengo, que joguem como o Flamengo, que encarnem o torcedor dentro de campo, e que entendam que isso aqui é mais que um clube. Essa foi a base do nosso sucesso este ano. E é sob ela que iremos construir a nossa supremacia!
O “milagre de Lima” ou a “renascença rubro-negra”, como bem disse o brabo Rafael Penido, é o início de uma era gloriosa para o Flamengo. Quem viver, verá!
Matheus Brum
Jornalista
Twitter: @MatheusTBrum
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Excelente reflexão!!
Fiquei pensando principalmente na questão extra-campo e do Marketing!
Porque a marca Flamengo se valorizou demais agora…Então o clube precisa canalizar o “estar em outro patamar” para fechar excelentes patrocínios…
Patrocínios esses que devem ser ambiciosos e focar no mundo!
Com isso, acho que a supremacia virá naturalmente