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São várias as formas de análise do futebol, e um dos métodos mais utilizados nos debates esportivos é o da comparação. Não é difícil ver pautas nesses programas, como qual time é/foi o melhor time, comparação de jogadores entre dois times que vão se enfrentar, entre outras…
Comparar é relacionar (coisas animadas ou inanimadas, concretas ou abstratas, da mesma natureza ou que apresentem similitudes) para procurar as relações de semelhança ou de disparidade que entre elas existam.
Isto posto, cabe destacar, que esta forma de análise pode ser superficial e não atingir todo o contexto necessário. Um exemplo disto foi a discussão Filipe Luís X Marcelo. Confesso que me deixei influenciar pelas análises feitas naquela época, que basicamente diziam que Filipe Luís era o melhor na defesa, enquanto Marcelo mais habilidoso e melhor ofensivamente.
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Diante disto, não tomei conhecimento do nível técnico que o nosso atual lateral esquerdo possui, não só defensivamente como era ressaltado desde aquela época, como ofensivamente, pois possui um cruzamento primoroso, e tem muita leitura de jogo e capacidade de passe entrelinhas, que é o tipo de passe que geralmente antecede as assistências.
Sendo assim, deve-se tomar muito cuidado em se deixar levar por pautas que promovem apenas comparações sem levar em conta todo o aspecto do jogo, e sem levar em consideração o contexto envolvido.
Infelizmente, como esse tipo de comparação gera audiência, ainda que com debates que pouco acrescentam, continuaremos a escutar pérolas como: “Rafinha é do mesmo nível que Pará e Rodinei”, mas este, é um tema pra uma próxima coluna.
Saudações RN.
Wesley Paulo