“A maioria das pessoas não planeja fracassar, fracassa por não planejar”.
BECKLEY, John L.
É evidente que a nossa base não está sendo realizada da forma como temos visto a gerência de nosso time principal. Ainda que haja notícias que animam, precisamos montar uma estrutura de treinamentos que nos proporcionem sair na frente na base também e isto não é uma crítica a forma como a base tem sido gerida nos últimos anos, resultados e qualidades dos jogadores que temos lançado. É algo maior que temos que refletir não para não ficar para trás, mas para sair à frente.
Olá, coleguinhas de Coluna do Fla. O mundo tira férias, apresenta jogadores, volta seus olhos para contratações… Nós prospectamos recursos que nos ajudem a alcançar, ano após ano, o primeiro lugar em tudo. Você, como eu, deve querer que o Flamengo vença tudo. Se a competição é de cuspe a distância o nosso atleta deve ser o que cospe melhor, mais longe e vou me abster de continuar a descrever, porque o objeto não é lá agradável. Creio que já conseguimos o objetivo do exemplo: O Flamengo deve ser o primeiro! Seja na terra, seja no mar.
Saiba como se dar bem duplamente com vitórias do Flamengo!
Não estamos aqui para discutir resultados. É fato que vencemos os campeonatos na base. Precisamos transformar isto em substância para o profissional. Sabe aquelas coisas que dizemos sobre um jogador que poderia ser alçado ao time principal? “O menino é muito novo”! “Você vai apostar em fulano para a libertadores”? Quem pode endossar a subida de Gomes para a reserva de Arão? Ou que Luiz Henrique pode pegar a camisa de Arrascaeta e o time pouco sentirá a falta do uruguaio?
Seria ideal que os jovens na nossa base não só espelhassem ao máximo o modelo de jogo do time de cima, também a pressão, a aproximação, movimentação. Tudo o mais que Jesus trouxe de novidade, sobretudo a extinção do camisa 5 como conhecemos. Não adianta formarmos “Torós” se o futebol que nos encantou joga com “Arãos”. O Flamengo nunca mais voltará a ser o mesmo, então não devemos iludir garotos que pensem que terão vaga no time fazendo a função do Piris da Mota. Ao menos é o que espero.
O modo como opera Jorge Jesus é outro. Os garotos precisam saber como recompõe um lateral, onde o meia precisa estar neste momento, quem deve pressionar o portador da bola em que situação, o posicionamento nos escanteios que o português não marca por encaixe. São muitos fundamentos que, com um profundo respeito aos profissionais que treinam a base, não podemos observar, ainda que numa base multicampeã. Afinal de contas, a base serve para levantar canecos ou formar jogadores?
2019 passou. Foi mágico. Para que 2020, 2021, 2040 continuem sendo mágicos, que agora é o nosso objetivo, penso, temos que aparar pontas soltas, lapidar jóias, direcionar mentalidades. Sem vaidades à frente do clube. O Flamengo em primeiro lugar! Rumo à hegemonia!
Anderson Alves, O otimista.
9 Comentários
Interested! ))
colunadofla.com/2020/01/fabio-monken-hegemonia-a-um-passo-mas-ele-deve-ser-dado
Perfeito não há o que acrescentar!!!!!!!
concordo com você Anderson! essa mudança tem que ser feita para a filosofia do futebol padronizar e facilitar o aproveitamento dos garotos no profissional.
Isso é fácil, porem não é pratico, coloquem os técnicos do Sub-20, Sub-17, Sub-15, para assistir palestra e alguns treinos do principal com JJ para aprender e modular a Base. Cria-se uma comissão de qualidade, para acompanhar o desenvolvimento da Base se espelhando ao Principal. E em pouco tempo vai ter essa qualidade unificada. E outra Flamengo a partir de hj precisa definir esse estilo de jogo seja com qualquer técnico que assuma. SRN
Matéria perfeita Anderson Alves! Tudo muito bem colocado! Parabéns!
Já viram algum jogo do Sub-20?
Os garotos vem trocando passes da defesa dificilmente há chutão
Vão ver os jogos antes de falar besteira
O trabalho na base, vem desde o técnico Zé Ricardo, aprimorando ao estilo de “jogar Flamengo ” como diz JJ. Infelizmente jovens jogadores sentem a pressão devido essa transição. Humilde opinião, não devemos enxergar “falta de investimento” com qualidade que nem sempre irá destoar no profissional. Exemplos: Vinicius, Paquetá. Aqui iriam jogar em qualquer time brasileiro, mas na europa exige-se transição.
minha preocupacao e justamente essa. que a filosofia do mister seja multplicada Na base. Com o faz o Barcelona. os jogadores tem q suprir o time principal, mais pra isso acontecer, tem que estar ambientado com o moodo de jogar do time A.