Anderson Alves: “A Base tem que encontrar o seu Jesus!”

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“A maioria das pessoas não planeja fracassar, fracassa por não planejar”.
BECKLEY, John L.

É evidente que a nossa base não está sendo realizada da forma como temos visto a gerência de nosso time principal. Ainda que haja notícias que animam, precisamos montar uma estrutura de treinamentos que nos proporcionem sair na frente na base também e isto não é uma crítica a forma como a base tem sido gerida nos últimos anos, resultados e qualidades dos jogadores que temos lançado. É algo maior que temos que refletir não para não ficar para trás, mas para sair à frente.

Olá, coleguinhas de Coluna do Fla. O mundo tira férias, apresenta jogadores, volta seus olhos para contratações… Nós prospectamos recursos que nos ajudem a alcançar, ano após ano, o primeiro lugar em tudo. Você, como eu, deve querer que o Flamengo vença tudo. Se a competição é de cuspe a distância o nosso atleta deve ser o que cospe melhor, mais longe e vou me abster de continuar a descrever, porque o objeto não é lá agradável. Creio que já conseguimos o objetivo do exemplo: O Flamengo deve ser o primeiro! Seja na terra, seja no mar.


Saiba como se dar bem duplamente com vitórias do Flamengo!


Não estamos aqui para discutir resultados. É fato que vencemos os campeonatos na base. Precisamos transformar isto em substância para o profissional. Sabe aquelas coisas que dizemos sobre um jogador que poderia ser alçado ao time principal? “O menino é muito novo”! “Você vai apostar em fulano para a libertadores”? Quem pode endossar a subida de Gomes para a reserva de Arão? Ou que Luiz Henrique pode pegar a camisa de Arrascaeta e o time pouco sentirá a falta do uruguaio?

Seria ideal que os jovens na nossa base não só espelhassem ao máximo o modelo de jogo do time de cima, também a pressão, a aproximação, movimentação. Tudo o mais que Jesus trouxe de novidade, sobretudo a extinção do camisa 5 como conhecemos. Não adianta formarmos “Torós” se o futebol que nos encantou joga com “Arãos”. O Flamengo nunca mais voltará a ser o mesmo, então não devemos iludir garotos que pensem que terão vaga no time fazendo a função do Piris da Mota. Ao menos é o que espero.

O modo como opera Jorge Jesus é outro. Os garotos precisam saber como recompõe um lateral, onde o meia precisa estar neste momento, quem deve pressionar o portador da bola em que situação, o posicionamento nos escanteios que o português não marca por encaixe. São muitos fundamentos que, com um profundo respeito aos profissionais que treinam a base, não podemos observar, ainda que numa base multicampeã. Afinal de contas, a base serve para levantar canecos ou formar jogadores?

2019 passou. Foi mágico. Para que 2020, 2021, 2040 continuem sendo mágicos, que agora é o nosso objetivo, penso, temos que aparar pontas soltas, lapidar jóias, direcionar mentalidades. Sem vaidades à frente do clube. O Flamengo em primeiro lugar! Rumo à hegemonia!

Anderson Alves, O otimista.

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  • Interested! ))

  • colunadofla.com/2020/01/fabio-monken-hegemonia-a-um-passo-mas-ele-deve-ser-dado

  • Perfeito não há o que acrescentar!!!!!!!

  • concordo com você Anderson! essa mudança tem que ser feita para a filosofia do futebol padronizar e facilitar o aproveitamento dos garotos no profissional.

  • Isso é fácil, porem não é pratico, coloquem os técnicos do Sub-20, Sub-17, Sub-15, para assistir palestra e alguns treinos do principal com JJ para aprender e modular a Base. Cria-se uma comissão de qualidade, para acompanhar o desenvolvimento da Base se espelhando ao Principal. E em pouco tempo vai ter essa qualidade unificada. E outra Flamengo a partir de hj precisa definir esse estilo de jogo seja com qualquer técnico que assuma. SRN

  • Matéria perfeita Anderson Alves! Tudo muito bem colocado! Parabéns!

  • Já viram algum jogo do Sub-20?
    Os garotos vem trocando passes da defesa dificilmente há chutão
    Vão ver os jogos antes de falar besteira

  • O trabalho na base, vem desde o técnico Zé Ricardo, aprimorando ao estilo de “jogar Flamengo ” como diz JJ. Infelizmente jovens jogadores sentem a pressão devido essa transição. Humilde opinião, não devemos enxergar “falta de investimento” com qualidade que nem sempre irá destoar no profissional. Exemplos: Vinicius, Paquetá. Aqui iriam jogar em qualquer time brasileiro, mas na europa exige-se transição.

  • minha preocupacao e justamente essa. que a filosofia do mister seja multplicada Na base. Com o faz o Barcelona. os jogadores tem q suprir o time principal, mais pra isso acontecer, tem que estar ambientado com o moodo de jogar do time A.

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