FOTO: MARCELO CORTES/FLAMENGO
O Flamengo está próximo de vender mais uma joia da base para o Real Madrid. Após Vinicius Junior, a bola da vez é Reinier, que em seu primeiro ano de profissional foi campeão da Libertadores e do Brasileirão. O jornal Marca, da Espanha, falou do trunfo que os Merengues tiveram para vencer a disputa com outros europeus: Juni Calafat, chefe dos olheiros do clube.
Juni foi fundamental para o acordo ser encaminhado. O olheiro realizou muitas visitas ao Brasil, conversou com a família do jogador e foi fundamental para convencer o Flamengo de que o negócio seria o melhor possível para ambas as partes. Barcelona, PSG, Atlético de Madrid e Manchester City também estavam interessados no jogador.
O jornal ainda revelou que Reinier vem sendo observado pelo Real Madrid há dois anos. Quando estava no Brasil para fechar com Vinicius Junior, Juni Calafat já havia enviado informações sobre o camisa 19 para os diretores espanhóis. As características da joia rubro-negra encantaram o olheiro, que insistiu para que o clube merengue investisse na contratação.
A decisão de Reinier também foi fundamental para o desfecho do negócio. City e PSG ofereceram condições mais valiosas de contrato, mas o jogador optou por fechar com o Real Madrid. O atleta completa 18 anos no próximo dia 19, quando os madridistas devem oficializar a contratação.
Quanto mais me inteiro da promiscuidade implantada pela Fifa no futebol mundial, mais nojo eu sinto dessa entidade corrupta, dominada pelos interesses financeiros. “Olheiros” de outros países frequentam as praças de futebol dos países pobres como o Brasil, tal como frequentaram outrora os colonizadores espanhóis as minas de prata e de ouro do Peru e do México, e levam a preço de banana ( embora a narrativa da grande mídia esportiva diga que foi um “grande negócio”) os nossos futuros grandes craques, nos privando do prazer de assistir nos nossos estádios, e nos nossos clubes de coração, a beleza da arte de jogar futebol desses brasileiros levados de nós pela força do dinheiro dos clubes dos países ricos.
Eles não levam à força. Os jogadores vão por livre e espontânea pressão do dinheiro. Vc não mudaria de emprego caso te oferecessem um salário muitas vezes maior que o seu atual? Só na ida pro Real o Reinier vai levar mais de 13 milhões. Eu iria na hora!
A pergunta correta, David, é por que o poder econômico está sempre com os mesmos países? Não culpei o Reinier, mas a estrutura promíscua organizada e coordenada pela Fifa. Agora, quanto a mim, se tivesse a idade dele soubesse jogar como o Reinier, ficaria no Brasil jogando a vida toda no Flamengo, que, com certeza, me pagaria muitíssimo bem, e levaria uma vida feliz, sem problemas financeiros, que pouquíssimas pessoas conseguem. Nem todo mundo faz escolha apenas em função do dinheiro, quando o dinheiro ultrapassa determinado parâmetro, há coisas muito mais valorosas, como o carinho da torcida do Flamengo. Mas quem pensa assim sou eu.
Acho que nessas vendas o clube deveria manter de 10 a 20% dos direitos federativos para uma futura venda. Mesmo se o jogador não der certo e for revendido, entraria esse percentual porém agora em Euros. Acho uma boa estratégia para o clube começar a usar daqui pra frente. SRN
Infelizmente, Darcy, no mundo atual do futebol ninguém pensa assim. No fim das contas, quem decide é o jogador. E o dinheiro sempre vai vir em primeiro lugar. Por que o Juan, que à época já era milionário, preferiu o Inter ao Flamengo? Dinheiro. Nem com o Zico foi diferente! O problema não é a Fifa. São os próprios jogadores, que sempre querem mais! O Gabigol ganha mais de 1 milhão por mês (eu precisaria mais de uma vida pra ganhar isso!) e quer mais! A gente é que se engana ao acreditar que ainda existe amor ao clube. Não existe isso entre os jogadores. Simples assim. Minha opinião.
E se fosse seu filho? Iria pedir pra ficar?
Hoje o Flamengo está em alta, porém as coisas podem mudar…. ….. criticar é muito fácil., se ponha no lugar e tire suas conclusões.