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Os jogadores do Flamengo seguem de quarentena por conta da pandemia do novo coronavírus, mas as atividades continuam, mesmo que em casa. O Rubro-Negro cedeu equipamentos do Ninho do Urubu para que os atletas pudessem manter a forma física durante o período sem treinos. Chefe do departamento médico do clube, Márcio Tannure destacou a estratégia da equipe carioca.
Em entrevista concedida à Fla TV, no YouTube, Tannure falou sobre o isolamento social e afirmou que o Fla está “um passo à frente dos outros” no que diz respeito ao procedimento da comissão técnica e departamento médico para minimizar os problemas da paralisação do futebol.
– Foram estratégias utilizadas para minimizar a perda. O mais importante é a saúde e o isolamento social. Na verdade, a gente quer que eles possam se exercitar durante esse período. Passamos séries parecidas com a que trabalhamos no dia a dia, trabalhos funcionais. O nosso trabalho voltado para o funcional é para melhorar a mobilidade e a qualidade do movimento dos nossos atletas, o que é muito diferente de fazer musculação nas máquinas (convencionais). Hoje, eles têm a possibilidade de estarem próximos da rotina. Cada um recebeu uma cartilha com todos os cuidados -, explicou, continuando em seguida:
– O objetivo é minimizar os problemas disso (paralisação), tentar atenuar, sabendo que não é uma exclusividade do Flamengo. Acho que o Flamengo está até um passo à frente dos outros, dentro do que temos criado para eles, mas tem sido uma dificuldade para todos. Seria leviano eu falar que daria o mesmo resultado se ele estivessem treinando com a gente, no Ninho do Urubu. É óbvio que não.
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Diante do surto do coronavírus, o Flamengo suspendeu as atividades do futebol profissional e da base por tempo indeterminado. A Ferj também anunciou, na noite desta terça-feira (24), o cancelamento de algumas competições previstas em seu calendário, mas manteve o Campeonato Carioca profissional masculino e feminino.