FOTO: ANDRÉ DURÃO
Em meio à pandemia do novo coronavírus, atividades esportivas foram suspensas na maior parte do mundo. No Brasil não foi diferente, inclusive, com o futebol. No meio disto, o Flamengo paralisou seus treinamentos no Ninho do Urubu e concedeu férias coletivas aos seus atletas e funcionários. Após a decisão do Mais Querido, o treinador Jorge Jesus foi para Portugal, sua terra natal, cumprir a quarentena em família. No entanto, clube e técnico têm um problema pendente: o contrato de Mister se aproxima do fim.
O vínculo de Jesus com o Rubro-Negro vai até maio e, até agora, ambos não chegaram a um acordo. No fim de março, o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, chegou a afirmar que as tratativas pela renovação com o treinador português “estavam caminhando“, como lembrou o ‘Uol Esporte’. Entretanto, essa definição deveria sair até aproximadamente 40 dias antes do fim do contrato de Mister com o Fla, algo que não aconteceu.
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De acordo com o portal, o prazo de Landim chegou ao fim e nenhum acordo foi anunciado. Por conta das férias coletivas em meio ao surto de Covid-19, Jorge Jesus deve permanecer em Portugal até que exista uma previsão de retomada das atividades. Enquanto a bola não voltar a rolar no Rio de Janeiro, tanto para os treinamentos quanto para as competições, Mister deve seguir em seu país. O problema é que, uma decisão sobre o futuro do comando técnico do Mais Querido, precisa ser tomada o quanto antes.
Dirigentes do Flamengo já externaram que dinheiro não é o problema para que clube e treinador se acertem. Além disso, representantes do Rubro-Negro já disseram ter adotado a paciência como aliada neste momento. O Mais Querido, inclusive, evita falar em outros nomes para substituir Mister no cargo. Porém, internamente é entendido que, para Jesus seguir como prioridade total para o comando do Fla, as negociações precisam ir adiante. Pois o clube teme que o português dê uma resposta negativa e o Mais Querido fique sem tempo para encontrar um substituto.
Fiz um comentário tempos atrás dizendo que a queda de um gigante é pior do que a queda de um anão. Como ninguém sabe o dia de manhã, o Flamengo com a folha salarial que tem tinha que ter um fundo de reserva robusto.
Jorge Jesus não tem aonde ir, o máximo que pode conseguir é atuar na Europa num clube pequeno com salário pequeno, cabe ao Flamengo fazer jogo duro e admitir o JJ com salário compatível com a situação atual. A pandemia, sabe-se quando começa, mas não quando termina. A meu ver o Flamengo fez um mau negócio na compra do Gabigol, que não tinha para onde ir e o Inter não tinha para quem vende-lo. Flamengo tinha que impor seu preço pela compra e impor o salário do Gabigol. Eles iriam ceder.
Qualquer técnico de ponta no Brasil, com esse time do Flamengo terá sucesso.
O Flamengo tem dois centro avante de ofício (era o que o JJ queria), mas não veio dando sequência de jogos a nenhum dos dois, ao contrário estava queimando o Lincoln e o Pedro ao coloca-los uma vez ou outra no jogo, por pouco tempo. Sem sequência de jogos, nenhum jogador pega ritmo de jogo evolui e mostra sua qualidades.
A grande diferença do Jorge Jesus e o Renato Gaúcho é que o técnico do Grêmio, usa os garotos da base e faz deles um craque