FOTO: THIAGO RIBEIRO/AGIF
O Flamengo foi o último entre os clubes grandes do Rio de Janeiro a prorrogar as férias coletivas dadas aos seus atletas, departamento de futebol e funcionários. Inicialmente, essas férias iriam até o próximo dia 20. O desejo do presidente Rodolfo Landim era que todos se reapresentassem no dia 21, como acordado inicialmente. No entanto, devido à crise gerada pela pandemia do novo coronavírus, a recomendação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), era que as instituições estendessem essas férias até, pelo menos, o dia 30. Apenas na tarde da última sexta-feira (17) é que o Mais Querido comunicou que atenderia ao pedido da entidade.
De acordo com jornalistas do ‘Uol Esporte’, a vontade de Landim em ver o Fla retomando suas atividades teria a ver com a renovação de contrato com o treinador Jorge Jesus. O portal afirma: “O presidente está preocupado com a proximidade do fim do contrato, que termina no meio de junho“. Internamente, dirigentes acreditam que voltar aos trabalhos forçaria, naturalmente, que Mister retornasse de Portugal, onde cumpre a quarentena com sua família.
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O Uol ainda aponta um entendimento interno de que, quanto mais distante Jesus estiver e mais perto o fim do seu contrato, mais propostas podem surgir pelo treinador. O mercado, entretanto, segue mais restrito, uma vez que as consequências geradas pela pandemia da Covid-19 se intensificam. Para alguns dirigentes, voltar à campo mudaria o cenário para as tratativas com o técnico, o que deixaria o clube carioca mais seguro.
Desde que chegou no Flamengo, Jorge Jesus coleciona títulos. Em 2019, em apenas cinco meses de trabalho, Mister levou a equipe ao pódio por duas vezes ao conquistar o Campeonato Brasileiro e a tão sonhada Copa Libertadores da América, após mais de 35 anos de jejum. Já em 2020, logo no começo da temporada, o português guardou mais três troféus: Supercopa do Brasil, Taça Guanabara e Recopa Sul-Americana.