FOTO: ALEXANDRE VIDAL/FLAMENGO
Cercado de grande euforia, Rafinha chegou ao Flamengo em junho de 2019, após oito anos consecutivos no Bayern de Munique, da Alemanha. Com uma carreira sólida, repleta de títulos e algumas passagens pela Seleção Brasileira, o lateral direito foi ‘descoberto’ na posição pelo treinador Netinho, ainda no Coritiba, como mostrou o jornal Lance!.
Natural de Londrina, Paraná, Rafinha começou a jogar futebol com apenas sete anos de idade. Aos 16, chamou a atenção do Coxa e foi defender o clube curitibano. E foi lá que sua vida no futebol mudou. O jogador, que até aquele momento atuava como atacante, teve sua carreira mudada através dos olhos do até então treinador Netinho, que antes de exercer a função, jogou na lateral direita e viu em Rafinha, características para representar na posição.
— Analisando o Rafinha nos treinos, com muita velocidade, driblador, eu falei com ele para fazermos este neste como ala. Foi quando ele começou a deslanchar na base. Foram poucos jogos. Não demorou para destacar-se de forma exuberante e logo o Antônio Lopes o chamou e ele não voltou mais -, disse antes de prosseguir:
— Tem jogador que se destaca na base, no início da carreira, mas não consegue um êxito da maneira como ele conseguiu. Com o Rafinha, por uma série de fatores, sempre acreditei nele. Tem qualidade, se dedicava, sempre foi de grupo, com um carisma muito grande. Todos sempre gostaram dele. Eu acreditava, sim, que conseguiria ter o êxito que teve, chegando em Seleção Brasileira, Bayern, Flamengo, por esses fatores -, concluiu.
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Recentemente, na FlaTV, Rafinha relembrou seu início de carreira no Coritiba. Na ocasião, o jogador, campeão da Libertadores e do Brasileirão em 2019, pelo Flamengo, fez um agradecimento especial a Netinho e ao ex-técnico Antônio Lopes, que deu a sua primeira chance no time principal do Coxa, ainda em 2004. Segundo Netinho, o atleta fala que deseja se aposentar no clube curitibano.
— Ele fala que o desejo dele é retornar, encerrar a carreira aqui no Coritiba por agradecimento mesmo ao clube. Ele morou três, quatro anos, aqui no Couto Pereira. E, nos contatos que tenho com ele, sente que é um carinho verdadeiro pelo clube mesmo -, finalizou.
