FOTO: FERJ/DIVULGAÇÃO
Mesmo sem previsão sobre o retorno das atividades esportivas no Brasil, a Federação de Futebol do Rio de Janeiro (FFERJ) busca reunir medidas que visam acelerar a volta do futebol carioca. Na última quarta-feira (16), a comissão de médicos formada por alguns clubes do Rio finalizou o protocolo de ações preventivas em meio à pandemia do novo coronavírus. O documento, batizado de “Jogo Seguro” está nas mãos do presidente da entidade, Rubens Lopes.
Com 12 páginas, o protocolo exige pulso firme no que diz respeito aos testes da Covid-19. Exames em série e uso de máscaras para comissão técnica são alguns pontos exigidos pela federação. Mesmo com um documento detalhando e impondo condições para a volta dos treinos e jogos, a FFERJ afirma que a retomada só será levada em diante com a aprovação das autoridades de saúde.
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A lista de recomendações serve para antes e durante os treinos, assim como os jogos. De acordo com o Globoesporte.com, o documento começa pela testagem de todos os envolvidos em intervalos de sete e três dias antes do retorno das atividades. Todo o processo precisa ser repetido antes do reinício da competição, quando o protocolo deve ser atualizado.
Para voltar ao trabalho, a FFERJ garante que cada clube terá quantidade suficiente de “álcool líquido a 70%, álcool em gel em dispenser, desinfetantes, máscaras cirúrgicas, luvas de procedimento, entre outros que sejam necessários”, como mostrou o GE. Além de adquirir testes rápidos, que serão feitos em jogadores e em todas as pessoas que moram com o atleta, nas comissões técnicas e em todos os envolvidos no dia a dia dos treinamentos e jogos.
Leia a conclusão do protocolo divulgada pelo GE:
“As orientações descritas visam minimizar o risco dos atletas, comissão técnica, staff e contactantes familiares. Devemos considerar que a faixa etária predominante nas referidas atividades têm baixo risco de desenvolvimento de formas graves da COVID-19.
Tais orientações visam sugerir aos Clubes de Futebol do Rio de Janeiro a implementação e adequação das medidas necessárias para dificultar a disseminação da doença e permitir a retomada das atividades até então paralisadas.
O retorno às atividades acontecerá após expressa autorização das entidades competentes. Este documento não propõe prazos para que isso aconteça. Cabe ressaltar que alterações, ajustes, aperfeiçoamentos e adequações poderão ser feitos à qualquer tempo.”