Flamengo produz álcool em gel para população, mas deixa máscaras de lado para “não prejudicar microempreendedores”

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Por: Isabelle Costa

Com a intenção de ajudar no combate ao coronavírus, o Flamengo está desenvolvendo uma linha de álcool em gel para distribuição nas comunidades carentes do Rio de Janeiro. No entanto, apesar desta produção, o clube Rubro-Negro não possui a pretensão de produzir máscaras de prevenção. Tendo em vista a mobilização da população na fabricação deste item, o Fla optou por não ir à frente com esta ideia, com o objetivo de dar espaço aos microempreendedores e costureiras engajados na produção das máscaras de tecido.

A ideia é não fazer porque a gente está deixando a própria população produzir. O que a gente está fazendo na realidade é um trabalho grande que sai na sexta-feira, que é o álcool em gel. Fizemos um acordo com uma fábrica, e o Flamengo vai distribuir esses produtos em comunidades carentes. São 200 mil frascos de álcool e gel. 

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— A máscara não vai ser feita porque as próprias comunidades já estão fazendo, e o Flamengo não vai combater essa questão. Microempresas, costureiras, o pessoal está ganhando dinheiro com isso. -, disse o vice-presidente de comunicação do clube, Gustavo Oliveira, em contato com a reportagem do Coluna do Fla.

Uma das principais características do coronavírus é a facilidade no contágio entre pessoas. Em meio a esta condição, o Ministério da Saúde passou a recomendar o uso de máscaras, como uma tentativa de reduzir o número de infectados. Com o uso do item de prevenção, o índice de contágio entre duas pessoas, doente e saudável, torna-se baixo. No Brasil, o número de casos ultrapassa 28 mil, e são 1.736 mortes confirmadas até o momento.

A informação da produção de álcool em gel pelo Flamengo foi divulgada primeiramente pelo GloboEsporte.*

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