FOTO: ALEXANDRE VIDAL/FLAMENGO
A pandemia do novo coronavírus paralisou as atividades e competições esportivas, e a falta de futebol já impacta os cofres do Flamengo. Com a perda de patrocínio da Azeite Royal, o atraso no pagamento da Adidas, a diminuição de sócios-torcedores e a falta de bilheteria, o Rubro-Negro encontra dificuldades para arcar com compromissos referentes à compra de jogadores. Segundo informações do Globo Esporte, o Goiás observa os ‘próximos passos’ do Mais Querido, mas não crê em possíveis atrasos.
A negociação pelo atacante Michael foi dividida em três parcelas de 2,5 milhões de euros, a serem pagas em fevereiro e julho deste ano, e janeiro de 2021. O Rubro-Negro já quitou a primeira e, de acordo com o advogado do clube goiano, Dyogo Cossara, em entrevista ao GE, “O Flamengo não nos procurou e acreditamos que não teremos qualquer contratempo (atraso ou pagamento parcial). Até porque o contrato não prevê nenhum dispositivo nesse sentido. Aguardamos o valor integral da parcela em 15 de julho”.
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No entanto, ainda que os valores referentes à contratação de Michael estejam em dia, a falta de patrocínios fez o Mengão atrasar os pagamentos de Léo Pereira e Thiago, mas o clube já renegocia com as diretorias de Athletico Paranaense e Náutico para solucionar a situação.
O antigo contrato da Azeite Royal rendia aos cofres rubro-negros uma quantia de R$3 milhões/ano, enquanto a Adidas, fornecedora de material esportivo, tem um vínculo anual de R$18 milhões, e não transferiu ao Flamengo cerca de R$9 milhões referentes à primeira parcela do contrato.