FOTO: DIVULGAÇÃO
08 de fevereiro de 2019. O dia que ficou marcado no Flamengo como a maior tragédia vivida pelo clube, em que dez garotos das categorias de base foram vítimas de um incêndio no CT. Em entrevista concedida ao jornalista Venê Casagrande, no YouTube, Paulo Pelaipe, gerente de futebol à época, não escondeu as lágrimas ao relembrar do triste acontecimento.
– Foi o dia mais triste da minha vida. Acompanhei aquele sofrimento, angustia, desespero das famílias e também o nosso desespero. Eu só rezo para que Deus dê conforto a essas famílias. Eu resumo em uma frase a minha opinião: o Flamengo tem que virar essa página. O Flamengo vai sair muito maior no dia que essa página for virada. Como todos dizem, foi o dia mais triste da história do Flamengo.
– Eu me emociono muito quando falo nisso. Vi aqueles meninos ali dentro, aquela forma brutal… Eu rezo e torço para que essa página seja virada. O Flamengo precisa virar essa página. Até peço desculpas pela emoção, mas passou todo um filme na cabeça, me vi chegando no Ninho, vendo aquelas cenas… A emoção me toca muito nesse momento. Espero que isso se acerte, que as coisas cheguem ao fim, isso é importante para as famílias e para o clube -, afirmou Pelaipe.
Ganhe dinheiro com capinhas e acessórios do Mengão!
Sobre os acordos de indenização, o Flamengo acertou com três famílias e meia dentre as que tiveram vítimas fatais. Os familiares de Gedson, Vitor Isaías e Athila Paixão, além do pai de Rykelmo – que tem pais separados e a mãe ainda não se acertou com o clube. Desta forma, ainda há sete negociações pendentes (seis famílias e a mãe de Rykelmo).