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A reunião de Flamengo e Vasco com o presidente da República, Jair Bolsonaro, em Brasília, movimentou as discussões no cenário do futebol brasileiro. Não foram poucas as críticas destinadas aos dois clubes, que buscam garantir a retomada dos treinos. Em entrevista ao “Troca de Passes”, do canal SporTV, o presidente do Cruzmaltino, Alexandre Campello, revelou o motivo do encontro.
– O que existiu foi uma grande polarização política. A gente tem conversado não apenas com o Bolsonaro, mas há muito tempo participado de várias reuniões. Aliás, não vi o senhor (dirigente do Botafogo, Carlos Augusto) Montenegro em nenhuma delas. Nós conversamos durante a semana com o prefeito (Marcelo) Crivella, com o comitê científico da prefeitura. Fizemos várias reuniões por videoconferência com cerca de 30 médicos, de clubes e outros de fora… O sentido é de criar um protocolo para, no momento em que fosse autorizada a volta do futebol – e nós estamos falando em voltar aos treinamentos, ninguém está pensando em jogar – o que queremos é estar preparados para, no momento em que as autoridades entenderem que se pode voltar aos treinamentos, isso aconteça. E a gente quer que isso aconteça o mais rápido possível. Existe uma série de aspectos que não estão sendo levados em conta.
Campello ainda explicou o fato de os dirigentes e o presidente da República não estarem utilizando a máscara durante o encontro. Segundo ele, os presentes na reunião acabaram esquecendo o item de proteção após o almoço.
– Talvez a única coisa que seja passível de reparo é o fato de termos sido fotografados sem máscaras. Nós estávamos de máscara, tiramos no momento que fomos almoçar e em seguida fomos chamados para uma foto. De fato, esquecemos da máscara, é um hábito novo que estamos incorporando na nossa cultura. Tenho certeza que essa é uma falha que acontece com todos, não só com a gente. Peço desculpas à população.
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Além de Campello e Rodolfo Landim, a reunião contou com a participação de Márcio Tannure, chefe do departamento médico do Flamengo. Tannure é um dos responsáveis pela elaboração do protocolo de segurança da Ferj e, desde então, vem atuando nos bastidores para tentar viabilizar o retorno das atividades no Ninho do Urubu.
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