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Um dos responsáveis pelo título do Flamengo da Libertadores em 1981, o Maestro Júnior, em entrevista ao GloboEsporte, relembrou a primeira vez que a América foi rubro-negra após o ‘chocolate’ no Cobreloa.
– A cor da Libertadores pra mim é rubro-negra, naturalmente. Sobre 81, a primeira coisa que me vem é aquela batalha no segundo jogo contra o Cobreloa, lá no Chile. A gente não tinha previsto que eles poderiam apelar tanto pro lado da violência né. Ali tinha uma conotação maior do que aquela esportiva. No terceiro jogo, todo mundo já conhece a história. A gente deu um verdadeiro chocolate no Cobreloa.
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O ídolo rubro-negro, hoje comentarista, estava presente nos gramados do Monumental quando o Mais Querido conquistou novamente a Taça Libertadores. O Maestro contou sobre seu amuleto: “Essa aqui foi a que eu usei lá em Montevidéu. Tava com ela pendurada no pescoço, no abraço com o Gabriel. É tipo um amuleto essa camisa, quando tem jogos importantes.”
Emocionado ao lembrar da virada histórica contra o River Plate, Junior afirmou que aos 87 minutos já estava desacreditado que o título viria para a Gávea.
– Eu acho que nem o maior roteirista poderia escrever uma final de Libertadores como aconteceu lá em Lima. Caso o Flamengo estivesse ganhando o jogo, eu desceria pra fazer as entrevistas. Só que eu acho que quando chegou aos 87 minutos, ninguém tava mais nessa. A coisa não tava andando da forma como a gente pensava e tinha planejado.