Coluna do Fla
FOTO: ALEXANDRE VIDAL / FLAMENGO
A vida é feita de ciclos, independentemente do quão bom foi cada momento vivido. E é a vez de Flamengo e BS2 se despedirem, seja com um adeus ou um até breve. Isso porque, a parceria entre o banco digital e o clube carioca chega ao fim nesta terça-feira (30), cerca de um ano e dois meses após o início.
Flamengo e BS2 começaram a relação, que prometia ser de muito sucesso – como foi -, em abril de 2019. O banco resolveu fechar com o Rubro-Negro após o clube viver o seu pior momento na história: o Ninho do Urubu pegou fogo, em fevereiro do último ano, e dez garotos faleceram, com outros três ficando feridos.
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Em meio ao momento turbulento, o BS2 negociou com o Flamengo e visava o crescimento da empresa, o que de fato aconteceu. Muito disso, por conta da cumplicidade que houve entre os torcedores rubro-negros e a empresa. Não à toa, a quantidade de adeptos que abriram conta no banco foi significativa.
A parceria entre Flamengo e BS2 não foi boa apenas fora das quatro linhas. O Rubro-Negro conquistou cinco troféus ao longo do patrocínio; Campeonato Brasileiro, Libertadores da América, Taça Guanabara, Supercopa do Brasil e Recopa Sul-Americana.
O acordo deu tão certo entre as partes, que, em janeiro deste ano, BS2 e Flamengo renovaram o vinculo até dezembro deste ano, expandindo ainda a parceria para a categoria de base e futebol feminino. Porém, com ofertas mais significativas, os dirigentes cariocas decidiram por romper o contrato antes da hora, terminando assim no dia 30 de junho de 2020 – nesta terça-feira.
O Flamengo agora irá receber mais do que o dobro do que ganhava do BS2 – a empresa pagava cerca de R$ 15 milhões pela parte da frente da camisa do clube. O Banco Regional de Brasília pagará R$ 32 milhões fixos a cada 12 meses pelo mesmo lugar. Além disso, com variáveis, como 50% do lucro do banco digital que ainda será criado, os valores pode ser aumentados consideravelmente.
