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Na última sexta-feira (26), a Prefeitura do Rio de Janeiro emitiu um decreto flexibilizando mais um setor de atividades em meio à pandemia da Covid-19. A partir do dia 10 de julho, o público poderá voltar a frequentar os estádios de futebol, que abrirão suas portas para 1/3 da capacidade. Questionado sobre a posição do Flamengo na permissão de torcedores nos jogos, o vice-presidente geral e jurídico, Rodrigo Dunshee, afirmou que o clube apenas segue a lei.
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– A tabela da Prefeitura avançou para um momento em que eles dizem que os torcedores têm que ficar a quatro metros de distância, em um espaço de quatro metros quadrados. Ou seja, só pode ter uma pessoa a cada quadro metros quadrados e 1/3 da capacidade do estádio. O Flamengo não tem como discordar das autoridades porque a lei que atribuiu aos gestores das cidades e estados, competência para cuidar das regras de isolamento, deu a eles, também, o direito de flexibilizar -, comentou o dirigente, antes de prosseguir:
– O Flamengo não contestou, em nenhum momento (judicialmente), nenhuma ordem do Prefeito ou do Governador, e não vai ser agora que o Flamengo vai discordar deles. Eles têm o ônus e o bônus. Crivella e Witzel tem o ônus e bônus da pandemia. Se tudo der errado, a culpa é deles. Se tudo der certo, eles forem bem, vão ter o bônus de ter debelado a crise. Como jurisdicionado, nós temos que atender às ordens das autoridades, né. Então, quando você pensa se o Flamengo aprova ou desaprova, não entra nesse mérito. O Flamengo simplesmente cumpre a lei -, afirmou, em entrevista ao canal do Venê Casagrande.
Depois da liberação do Prefeito, o Ministério Público e a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro entraram com um pedido no Supremo Tribunal Federal, para que o Governo e a Prefeitura, através de estudos científicos, respaldem a flexibilização do isolamento social.