FOTO: ÚRSULA NERY / FERJ
Nesta quinta-feira (18), o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro denunciou o Flamengo, o Dr. Márcio Tannure, chefe do departamento médico do clube, e o presidente da FERJ, Rubens Lopes da Costa Filho, por descumprimento do protocolo ‘Jogo Seguro’, com a ausência da concentração dos atletas 48h antes do confronto. Após a denúncia do Cremerj, juntamente ao Ministério Público, o presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro emitiu nota e repudiou a atitude do Conselho.
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Confira a nota:
“Rubens Lopes da Costa Filho, presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, vem a público informar e esclarecer que a denúncia do CREMERJ sobre o descumprimento do protocolo Jogo Seguro encontra-se completamente equivocada e infundada, possivelmente pela precipitação do autor em não analisar os objetivos do procedimento ao qual diz ter sido violado, objetivos esses destinados à realização de testes para a detecção de antígeno referente ao Covid19, cujo resultado seria conhecido em até 48 h,
justificando a recomendação da concentração, importando não o período ou o prazo da concentração, mas tão somente meio para que fosse permitida a identificação de pessoas com testes positivos, considerados impeditivos de participação na partida. Tais objetivos não foram modificados, à luz da ciência. O que houve, em realidade foi a possibilidade da detecção do antígeno em testes rápidos, por tecnologia não disponível na data da publicação do protocolo, tornando desnecessário o período de confinamento anteriormente sugerido.
Ou seja, membros da delegação continuam sendo avaliados por prévios testes específicos, cujos resultados são balizadores imprescindíveis para sua participação no evento, resultados estes que não guardam nenhuma relação com período de concentração.”