FOTO: ALEXANDRE VIDAL/FLAMENGO
Pela manhã uma reviravolta histórica nas transmissões esportivas. MP alvissareira para os clubes do Brasil.
Flamengo liderou o processo.
Sobre a guerra travada entre os poderosos Governo e Globo (ambos com o G de grandeza e grilhão), não vou opinar, nenhuma parte está imune a erros. Digo, o que certa vez Confucio disse: “antes de sair em busca da vingança, cave duas covas”. Claro que é uma metáfora – pesada eu sei – mas que reflete a ideia de que o ódio, que intentos destrutivos sempre levarão a finais tristes.
Já a tarde os bastidores se agitavam, cenário esportivo brasileiro no escuro, inda era difícil de entender o tamanho da transformação detonada com a Medida Provisória.
Aproveite a boa fase do Flamengo para lucrar!
As luzes dos refletores do Maracanã foram ligadas, anunciando a volta do futebol no nosso país. Jogo marcado no dia certo, porém no momento errado. Havia mais gente no hospital de campanha, que no Maraca propriamente.
Você tentou ver o jogo e não conseguiu.
Estive lá, entre as poucas testemunhas deste grande momento, para narrar Bangu x Flamengo, no Coluna do Fla, para um milhão de rubro-negros em nosso canal no Youtube.
Vivi o minuto de silêncio mais doído do Maracanã em 70 anos. Desabei, arrepiado, e foi duro seguir em frente após a homenagem às vítimas da pandemia. No telão, o eterno Jorginho.
Bora pro jogo! A bola rolou e de súbito, toda tristeza foi embora.
Após 96 dias sem jogar, tive impressão que os jogadores do Flamengo ainda estavam em março no já “antigo normal”, num outro patamar. Exuberância física, primor técnico. Nenhuma atuação ruim no primeiro tempo de jogo. Arrascaeta, de perna canhota, foi o responsável pela primeira explosão de alegria nas casas flamenguistas!
No segundo tempo, Gabigol serviu de bandeja duas grandes assistências, uma pelo alto, para Bruno Henrique, outra pelo chão, para Pedro Rocha. Nosso artilheiro agora é garçom e trabalha de terno. Todos servidos e satisfeitos, em especial Pedro Rocha, que mostra suas credenciais.
A sina continua, a gestão Rodolfo Landim não errou na contratação de NENHUM jogador, entre os 15 contratados para o time principal no período de um ano e meio. Impressionante o nível de acerto de Jesus, Braz, Spindel e grande time.
O Flamengo segue forte, cada vez mais forte, marchando em direção ao “isolamento”, no topo.
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