FOTO: ALEXANDRE VIDAL / FLAMENGO
Às vésperas de completar 35 anos Rafinha vai voltar para a Europa e defender a camisa do Olympiacos após receber proposta milionária. A ida do lateral para a Grécia pegou de surpresa a diretoria do Flamengo. A torcida ficou revoltada com a decisão do jogador que, até então, era um dos pilares do time. Na imprensa teve quem defendesse Rafinha, como o colunista do UOL Alexandre Praetzel.
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Na opinião do jornalista, há muito tempo, “o futebol não é mais uma paixão” para os jogadores, opinião destacada logo no título do texto: “Não existe amor no futebol”. Alexandre diz também que o torcedor do Mais Querido não deveria se virar contra Rafinha, pois ele foi “profissional” em sua decisão e prestou belos serviços em seus 46 jogos defendendo o Manto Sagrado.
– O benefício foi maior do que o custo pelo seu desempenho e liderança, apesar de uma certa marra com os adversários. Agora, se despede com muitas críticas dos torcedores. Li adjetivos como mercenário, dinheirista e antiprofissional por parte de vários rubro-negros. Ora, há muito tempo o futebol deixou de ser paixão para os atletas. Hoje, numa escala de um a dez, o dinheiro está nas três primeiras posições sempre. Depois, vem a qualidade de vida planejada e, aí sim, a importância do clube. Se algum flamenguista acha que Rafinha veio para o Flamengo por idolatrar a instituição, está redondamente enganado.
Praetzel lembra que o lateral direito tinha vida estabelecida na Alemanha após passar 13 temporadas por lá. Mesmo assim, Rafinha veio para o Brasil para “buscar novas metas no final da carreira” e foi bem sucedido após conquistar cinco títulos pelo clube e reforça que o retorno de Rafinha para a Europa não é uma aventura.
– A escolha pode ser discutível pela situação financeira delicada da Grécia, mas se o Olympiacos apresentar garantias, não há o que temer. A equipe grega tem presença constante na Champions League e não é uma aventura. Rafinha tem uma condição de vida estabelecida e encarou o desafio de voltar ao futebol europeu, onde ficou por 13 temporadas e meia, para buscar novas metas no fim da carreira. No Flamengo, ganhou tudo em uma temporada e vai deixar saudades, sim. Qualquer opinião em contrário é puro fanatismo e idealismo.
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