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Por: Nathalia Coelho
O Flamengo/Marinha venceu o Iranduba por 3 a 1, em partida válida pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino, no último domingo (06), com gols de Rafa Barros, Flávia e Cida. Agora, no entanto, as ‘Mulheres da Gávea’ viram a chave e o foco é a Ferroviária, adversária desta quarta-feira (09), quando as rubro-negras voltam, finalmente, a mandar seus jogos na Gávea.
Isso, todavia, era algo que não acontecia desde o Brasileirão de 2019, na vitória de 2 a 0 sobre o Internacional, no dia 24 de agosto, pelo segundo jogo das quartas de final do torneio. Isso porque, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), emitiu um decreto à época, que ‘vetava’ jogos no estádio da sede social do clube, uma vez que a capacidade da arquibancada – em reforma – não atendia às exigências da entidade.
A CBF exige que os jogos com torcida sejam mandados em estádios com uma capacidade acima de 2.000 lugares e, com a reforma na arquibancada rubro-negra, a Gávea passou a suportar uma quantidade inferior ao exigido. Por isso, o Flamengo/Marinha, que só manda os jogos do Brasileirão na sede do clube, ficou impedido de atuar em ‘casa’. As partidas do Campeonato Estadual com mando Rubro-Negro, geralmente, acontecem no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (CEFAN).
A permissão para que as Mulheres da Gávea voltem a mandar seus jogos na Gávea, como acontecerá nesta quarta, é por conta do surto pandêmico que o Brasil vive em decorrência da Covid-19. Como todas as partidas, obrigatoriamente, devem acontecer com portões fechados, a arquibancada deixou de ser um ‘problema’. Com isso, a CBF liberou que a equipe volte a mandar suas partidas na sede social do clube, após mais de um ano do decreto, que se estendeu para 2020.
Na época em que o decreto da entidade passou a valer, o Flamengo se posicionou afirmando que, assim como em jogos do Flamengo/Marinha, a entrada de torcedores não seria permitida em nenhuma das partidas das categorias de base, nem em jogo-treino do time masculino profissional. Como mencionado anteriormente, a arquibancada estava interditada por conta de uma reforma e, por medida de segurança, nem sócios do clube, nem torcedores poderiam ter acesso a ela.
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Confira o posicionamento do clube à época:
“A arquibancada da Gávea está interditada há meses para reforma da cobertura, por zelo à segurança dos nossos sócios e torcedores. Ninguém pode acessar, exceto algumas equipes de imprensa que liberamos, em pequeno número, para gravação de pautas ou transmissão de treinos ou jogos. Assim como na partida das meninas contra o Internacional, não permitimos a entrada de torcedores em nenhuma das partidas das categorias de base do masculino, nem no jogo-treino do time masculino profissional.”
Vale ressaltar que o decreto só vale para campeonatos organizados pela CBF, entidade que emitiu o decreto. Dito isto, o último jogo das categorias de base que aconteceu na Gávea, foi com a equipe sub-12, no dia 16 de novembro de 2019. Na ocasião, o Rubro-Negro venceu o Vasco por 3 a 0, e se sagrou campeão do Metropolitano. Já o elenco profissional, realizou um jogo treino contra o Madureira, no dia 29 de junho. Sob o comando de Jorge Jesus, a equipe bateu os adversários por 3 a 1.
Recapitulando: o Flamengo/Marinha entra em campo nesta quarta-feira, a partir das 15h (horário de Brasília), para enfrentar o Ferroviária, na Gávea. O duelo terá transmissão da CBF TV, com Alex Gomes Stefano como árbitro principal, auxiliado por Beatriz Geraldini e Karen Soares. As rubro-negras ocupam, no momento, o 10º lugar na tabela de classificação, com 10 pontos. Já o Ferroviária, está em sétimo lugar, com 12 pontos.
E se o gramado está em melhor estado que o do Maraca. O time Profissional deveria também mandar alguns jogos na Gávea para melhorar o gramado do Maior do Mundo.